Educação em luta no RJ com greve de professores e ocupações estudantis

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Os trabalhadores da rede estadual
de ensino do Rio de Janeiro estão em greve desde o dia 2 de março. A greve, que se se estende há 45 dias e envolve
outras categorias do serviço público estadual, já conseguiu fazer com que o
governador Luiz Pezão (PMDB) retirasse de tramitação o projeto de lei que
alteraria a previdência dos servidores.

#@txt80@#Pela proposta que foi retirada da
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a cobrança do desconto previdenciário
subiria de 11% para 14%.

Os estudantes da rede estadual
também se mobilizam em apoio à greve dos professores e para reivindicar
melhorias na estrutura e condições de ensino dos colégios. O movimento é inspirado
no exemplo dos secundaristas de São Paulo, que conseguiram barrar a reorganização imposta pelo governador
Geraldo Alckmin. Até agora, já são 54 escolas estaduais ocupadas em todo
o estado do Rio de Janeiro.

A greve continua com força total
para impedir outros ataques que buscam transferir para os trabalhadores todo o
peso da crise econômica. Além de ter parcelado o pagamento do 13º salário em
cinco vezes, o governador também ameaça não repor sequer a inflação do último
ano com uma política de reajuste zero.

O SISMMAC manifesta seu apoio à
luta de professores e estudantes do Rio de Janeiro! A mobilização unificada em
defesa da educação no estado é exemplo para o conjunto da classe trabalhadora
da necessária resistência que devemos travar contra as medidas que buscam
cortar direitos e jogar nas costas dos trabalhadores todo o ônus da crise
econômica.

Assim como foi na experiência das ocupações em São Paulo,
os estudantes secundaristas se colocam também como protagonistas das mobilizações em
defesa da educação. Com organização e solidariedade de classe, mostram a importância de se engajar na luta por condições de ensino adequadas, contra os cortes de investimento em educação e por uma sociedade livre da desigualdade e da opressão.

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