Nota da direção do SISMMAC sobre os atos pró e contra o governo

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Viemos por meio
desta nota reafirmar nosso posicionamento de que os atos marcados tanto pelos
setores de direita, que defendem o impeachment, quanto pelos militantes
pró-governo, que defendem a gestão do Partido dos Trabalhadores, não nos
representam.

Por que não dia 13:

Os grupos
políticos que estão puxando atos nesse dia não estão preocupados com a
corrupção ou com os ataques que a classe trabalhadora vem sofrendo nos últimos
anos. Estão apenas preocupados em retomar o controle do Estado. Querem de volta
a cadeira mais alta do governo que perderam, e usam como desculpa a corrupção
no país.

Vale lembrar que
esses mesmos grupos políticos estão envolvidos em várias denúncias de corrupção
e que já atacaram nossos direitos quando estiveram no governo federal e continuam
atacando nos governos locais (um bom exemplo é o Beto Richa/PSDB aqui no PR eGeraldo
Alckmin/PSDB em SP). São eles também que compõem
bancadas conservadoras nos parlamentos, propondo medidas contra os direitos dos
trabalhadores, das mulheres, negros, gays e imigrantes.

Porque não
dia 20:

Os grupos que
convocam os atos para esse dia também não estão preocupados com a classe
trabalhadora. Eles têm como principal objetivo a sustentação do atual governo
federal. Entendemos que o projeto de conciliação de classes do Partido dos
Trabalhadores se esgotou. Assim como nos governos anteriores, o PT também
garantiu condições para que o Capital pudesse se expandir no Brasil, enquanto
atacou muitos dos direitos da classe trabalhadora (Reforma da previdência,
Plano de Proteção ao Empresariado, entre outros).

Nossa luta é para garantir direitos e avançar rumo a
novas conquistas

Por tudo isso,
entendemos que não devemos ser usados como massa de manobra de uma mídia que é
parcial e, desde a ditadura militar, tem um lado nessa disputa. Também não
devemos cair na defesa cega de um partido que há muito tempo abandonou seus
princípio para se manter no poder.

Nem pacto com a
burguesia, nem defesa do governo. Nossa luta é nos locais de trabalho para
garantir direitos e avançar em mais conquistas. E com isso fazer avançar a
consciência para que, juntos com a nossa classe, a trabalhadora, possamos caminhar
rumo a uma nova sociedade, onde possamos usufruir da riqueza que nós mesmos
produzimos.

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