Ocupação Vila Soma resiste!

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Nos últimos dias, 2,5 mil famílias da ocupação Vila Soma, em Sumaré/São Paulo, temeram pela reintegração de posse que estava marcada para o próximo domingo, dia 17 de janeiro. Entretanto, na última quarta-feira (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a reintegração. Porém, as cerca de 10 mil pessoas que moram na ocupação Vila Soma, além de militantes e apoiadores da causa, continuam alertas e mobilizados porque, apesar dessa decisão, a justiça já mostrou diversas vezes que não está do lado dos trabalhadores.

Um dos casos mais marcantes da nossa história recente foi o da ocupação Pinheirinho, em São José dos Campos. Em janeiro de 2012, numa situação bastante similar com a ocupação Vila Soma, os moradores receberam com bastante entusiasmo a suspensão temporária da reintegração de posse. Entretanto, poucos dias depois dessa “trégua”, a própria justiça autorizou a Polícia Militar a usar a força para retirar as milhares de famílias que ali moravam.

A ocupação Vila Soma significa para milhares de trabalhadoras e trabalhadores o acesso à moradia, muito custosa à grande parte da classe trabalhadora. A ocupação da Vila Soma foi realizada em meados de 2012 e, hoje, o terreno com mais de mil metros quadrados conta com milhares de casas e comércio.

A ação de reintegração de posse da ocupação Vila Soma foi ajuizada em julho de 2012 pela Melhoramentos Agrícola Vifer Ltda. e a Massa Falida da Soma Equipamentos Industriais Ltda., proprietárias dos terrenos. O pedido foi julgado procedente em janeiro de 2013, e a sentença foi mantida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). A Defensoria estadual então recorreu ao Supremo.

Nós, professoras e professores da rede municipal de Curitiba, nos solidarizamos aos moradores da Ocupação Vila Soma e reinteramos que juntos somos mais fortes!

 

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