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Alerta laranja exige mudanças na entrega e correção de atividades

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20200622_atividades

As direções do SISMMAC e do SISMUC
enviaram um novo ofício nesta segunda-feira (22), reivindicando que as escolas
e CMEIs abram apenas uma vez por mês para fazer a entrega dos kits de
alimentação e das atividades complementares
. O documento também cobra a
realização de uma reunião sobre o assunto e reivindica que o recolhimento e a correção
das atividades sejam suspensas como forma de contribuir com o combate à
propagação da doença, já que o vírus resiste por até cinco dias no papel.

#@arq1446@#Depois que Curitiba entrou em
alerta laranja contra o Coronavírus, a própria Prefeitura suspendeu uma série de
atividades presenciais usando como argumento as orientações do Decreto
774/2020. É o caso, por exemplo, das negociações agendadas com o
SISMMAC e com o SISMUC para debater as reivindicações dos servidores,
muitas delas relacionadas às orientações contraditórias sobre o funcionamento
das atividades presenciais e sobre o trabalho remoto durante a pandemia.

O alerta laranja foi decretado
para tentar evitar o colapso nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) de
Curitiba diante do avanço da pandemia nas últimas semanas
. No domingo (21), a Prefeitura
divulgou que 165 vagas de UTI exclusivas para Covid-19 estão ocupadas no
Sistema Único de Saúde, o que significa uma taxa de ocupação de 74% em relação
ao total de 223 vagas. Já foram registradas 109 mortes e 2.885 casos
confirmados de Covid-19 na cidade, enquanto o número de mortes no Brasil já
ultrapassou 50 mil.

Não há dúvidas neste momento de que é preciso suspender ao menos
temporariamente as atividades não essenciais para reduzir a velocidade da
propagação do vírus e assim proteger vidas
. A próxima distribuição de
atividades complementares pode ser feita em meados de julho, na data já
programada para a entrega dos kits de alimentação escolar. A correção das atividades complementares
também pode ser feita em outro momento, quando número de casos e o risco de
contaminação estiverem mais baixos em nossa cidade.

É contraditório que a Prefeitura
suspenda a negociações com os sindicatos, enquanto segue exigindo que os
trabalhadores da educação se desloquem até as unidades nesse momento para
buscar e corrigir as atividades complementares. O SISMMAC e o SISMUC
reivindicam que as reuniões de negociação sejam mantidas por videoconferência,
mas até o momento não houve abertura da administração. É importante ressaltar
que a videoconferência já vem sendo amplamente utilizada pela Prefeitura para
as reuniões dos conselhos municipais, como os do ICS e do IPMC, e não há
motivos para que a mesma metodologia não seja usada para a negociação com os
sindicatos.

Diminuir a circulação de pessoal
e ampliar o isolamento social fazem toda a diferença nesse momento. A suspensão
mesmo que temporária das correções e da entrega de atividades complementares prevista
para a próxima semana evitaria o deslocamento e aglomeração dos trabalhadores
da educação e das 140 mil famílias que mantêm seus filhos estudando na rede
municipal de educação.

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