A farsa da negociação da gestão Greca

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
20190515_negociacao

O fato da gestão do prefeito Rafael Greca marcar reuniões de negociação para dar respostas negativas prontas não é uma novidade. Isso ocorre desde o primeiro ano de mandato. Entretanto, continua sendo um grande descaso com aqueles que são responsáveis pelos serviços públicos da cidade: os trabalhadores.

Na tarde desta quarta-feira (15), as direções do SISMMAC e do SISMUC se reuniram com a administração para tratar das reivindicações que são comuns para os servidores representados pelos dois sindicatos. Os itens discutidos na tarde de hoje tratam da revogação do pacotaço, retomada dos planos de carreira dos servidores, do auxílio-transporte e o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC).

#@txt1020@#Para todas as reivindicações, a resposta da administração foi negativa. Ao ser cobrada em relação à inflação acumulada que não foi paga pela gestão, a administração argumentou que valorização não se dá apenas por aumento salarial e deu o exemplo de condições de trabalho como alternativa. Para os servidores municipais, essa é uma piada de mal gosto, já que a situação das condições de trabalho na Prefeitura não está nada melhor do que os salários.

Um indicador disso é o fato de a própria gestão assumir que nos últimos anos contratou menos de dois mil servidores, enquanto cerca de cinco mil servidores se aposentaram no último período.

#@arq1022@#De acordo com dados levantados pelo Dieese, a despesa da administração com pessoal recuou 8,7% se compararmos 2018 com dois anos antes. Isso reafirma aquilo que os sindicatos estão cansados de dizer: o governo tem economizado às custas dos trabalhadores.

Planos de carreira

De acordo com a Secretaria Municipal de Recursos Humanos (SMRH), existem 10 comissões que analisam todos os planos de carreira dos servidores no momento. Porém, quando questionada sobre prazos e atas das reuniões dessas comissões, a administração apenas afirmou que os relatórios não foram concluídos.

Auxílio-transporte

Os sindicatos cobraram para que o auxílio-transporte continue a ser pago em dinheiro já que na prática, com salários tão defasados, ele funciona como um complemento de renda para os servidores municipais.

Para além de negar a reivindicação, a administração apresentou dados que pouco condizem com a realidade. De acordo com a SMRH, cerca de 300 servidores seriam prejudicados com o pagamento do auxílio-transporte em crédito no cartão. Isso porque a Prefeitura só considerou aqueles servidores, majoritariamente profissionais do magistério, que possuem dois padrões em regiões distantes da cidade.

Com isso, a gestão Greca negligencia todos aqueles que possuem um padrão na rede estadual ou trabalha em escola particular.

Posts Relacionados