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Resposta padrão marca terceira mesa de negociação com a Prefeitura

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20180807_negociacao

A terceira reunião de negociação
com a administração municipal, que ocorreu na tarde dessa segunda-feira (6),
serviu apenas para a gestão do prefeito Rafael Greca dar uma resposta negativa
padrão para todos os itens debatidos.
A saúde, a aposentadoria e as condições
de trabalho das professoras e professores da rede foram negligenciados mais uma
vez pelo governo. Apesar de serem temas de extrema importância para o conjunto
do magistério, nenhuma pauta foi atendida pela Prefeitura.

#@txt834@#O resumo da reunião é que a
educação e os servidores públicos não são prioridade para a atual gestão.
A
administração não assume essa postura no discurso, mas a prática mostra que as
obras andam a todo o vapor pela cidade, principalmente, nos bairros mais
centrais e nobres. Enquanto isso,
a carreira e os salários dos servidores
continuam congelados e a nomeação de novos profissionais anda a passos lentos e
em número muito aquém do necessário.


Outro absurdo cometido pela
administração durante a mesa de negociação foi questionar o que os professores
que estavam ali presentes
acharam do novo plano de carreira. A resposta dos
trabalhadores foi direta:
que plano? Os profissionais do magistério lutaram
bravamente pela Lei 14.544/14, mas não puderam usufruir dos direitos
conquistados.
A categoria está há 28 meses com a carreira e os salários
congelados, porque o prefeito Rafael Greca prioriza os empresários e os bancos
da cidade.

IPMC

#@arq835@#A revogação de todos os ataques
do pacotaço à aposentadoria dos servidores realizados pela gestão Greca é a
principal reivindicação do magistério. Entretanto, a resposta padrão da
Prefeitura se repetiu mais uma vez e, segundo eles, como não há ilegalidade em
nenhum dos ataques, não há porque revogar.

O SISMMAC reforça que é uma
escolha da gestão Greca colocar a aposentadoria de todos os servidores da rede
em risco.

#@txt833@#Para além de colocar o Instituto
de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba em risco, a
administração criou o CuritibaPREV. Essa previdência complementar existe com o
único objetivo de colocar o dinheiro dos servidores à mercê do mercado
financeiro. Assim, a prefeitura e a diretoria desse fundo usarão esses recursos
como bem entenderem e quem pagará essa conta é o funcionalismo.

A orientação do SISMMAC é que os
servidores não façam a adesão ao CuritibaPREV!

Condições de trabalho

As condições de trabalho na rede
estão cada vez piores. Faltam profissionais e as salas estão cada vez mais
superlotadas. A reivindicação do magistério é contratação de mais trabalhadores
imediatamente, revisão da portaria de dimensionamento, abertura do procedimento
de mudança de área de atuação para Pedagogo Escolar, redução do número de
alunos por turma e aumento das licenças para estudo.

#@vej3@#Até o momento, a Secretaria
Municipal de Recursos Humanos (SMRH) nomeou apenas 455 professores docência I.
O levantamento realizado pelo SISMMAC aponta que ainda falta nomear mais de 800
profissionais do magistério para suprir a demanda atual da rede e cumprir os
33,33% de hora-atividade.

Hoje, a rede não possui
professores docência II aprovados em concurso para nomeação imediata. Isso
porque mesmo com a reivindicação do SISMMAC, a administração permitiu que o
último concurso vencesse sem nomear todos os candidatos aprovados.

De acordo com a SMRH, se houver
autorização para realização de novos concursos, provavelmente com a Lei
Orçamentária Anual, que será votada no final de agosto pela Câmara, a previsão
de contratação é apenas para o segundo trimestre de 2019.

A reivindicação do magistério é
que as nomeações ocorram com uma agilidade maior e que a Prefeitura inicie o
processo de abertura do concurso para docência II o quanto antes.

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