Na manhã desta terça-feira (22), o SISMMAC foi ao Edifício
Delta cobrar das secretarias municipais de Educação e de Recursos Humanos um
retorno sobre os ofícios que tratam da reposição da greve e de informações
sobre o número de professores na rede. O primeiro ofício foi enviado no dia 4
de julho e o segundo no início de agosto e, até o momento, não foram respondidos.
#@arq545@#A direção do SISMMAC não foi recebida pela secretária de
Educação e nem pelo secretário de Recursos Humanos. Na SME, o argumento é que a
secretária Maria Silvia Winkeler estaria em reunião e não teria agenda para nos
receber.
Ao questionarmos sobre a reposição dos dias parados devido à
greve do magistério contra o pacotaço, a chefe de gabinete, Márcia Peça,
afirmou que o Sindicato será chamado para uma reunião até o final de agosto.
Segundo ela, o ofício não foi respondido porque a administração ainda está
estudando como fazer a reposição.
Número de professores
Já em relação as informações solicitadas sobre o número de
professores na rede, a SME repassou a responsabilidade de agendar a reunião
para a Secretaria Municipal de Recursos Humanos. O SISMMAC também cobrou da SMRH uma resposta ao ofício. Segundo a chefe de gabinete, esse retorno virá por escrito, mas não definiu uma data.
#@txt546@#O prefeito Rafael Greca e a bancada do tratoraço aprovaram
um pacote de ajuste fiscal com a desculpa que somente assim seria possível “recuperar
a nossa cidade”. Entretanto, as professoras e professores da rede têm sofrido
com a sobrecarga de trabalho, corte nos RITs e nas licenças-prêmio. É
justamente para analisar esses casos que a direção do Sindicato solicitou essas
informações para a Prefeitura.
Seguimos cobrando a administração do prefeito Rafael Greca,
que recebeu o magistério para negociar pouquíssimas vezes e tem preferido agir
sem diálogo e com truculência ao aprovar projetos que atacam o conjunto do
funcionalismo público e a população trabalhadora de Curitiba.
