Professoras das classes especiais seguem na luta por vagas

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Na manhã
desta segunda-feira (1º), a direção do SISMMAC e as professoras da Educação Especial
que tiveram classes fechadas se reuniram com as secretarias de Recursos Humanos
e de Educação para reivindicar o retorno à Educação Especial.

Das 11
professoras que tiveram classes especiais fechadas e das duas que eram de
convênios que foram encerrados com a rede estadual, quatro já foram chamadas
para assumir vagas na Educação Especial. Confira aqui a ata da reunião.

De acordo
com o superintendente de Recursos Humanos, Aurélio Schwartz Nicoladeli, as
demais professoras deverão assumir vagas no ensino regular e, logo que
vagas-vagas da Educação Especial forem abertas, as professoras serão
convocadas, conforme a classificação do cadastro. Essa classificação foi
disponibilizada às professoras ao final da reunião.

Durante a
reunião, a direção do SISMMAC reivindicou que as profissionais que ficaram
excedentes possam assumir vagas substitutas decorrentes de licenças,
permanecendo desta forma na Educação Especial até terem a oportunidade de
assumir uma vaga fixa novamente.
No entendimento do Sindicato, essas
profissionais já foram imensamente prejudicadas com o fechamento das turmas e
com o aviso em cima da hora, na véspera do recesso.

A
administração municipal argumentou que mesmo que um profissional da Educação
Especial entre em alguma das licenças, as professoras que ficaram excedentes
não poderão assumir essas vagas por serem vagas de substituição. Segundo a
Prefeitura, essas vagas de substituição de licenças só podem ser ocupadas por
profissionais RIT.

A direção e
o departamento jurídico do SISMMAC discordam desse posicionamento da
Prefeitura. Na avaliação do Sindicato, essas professoras poderiam, sim, assumir
vagas de substituição, sem ferir a lei, garantindo inclusive a oportunidade de
participar do remanejamento da Educação Especial no final do ano.

Cadastro
O
magistério reivindica que o processo de classificação para o cadastro da
Educação Especial seja claro e transparente, nos moldes de um concurso público
no que diz respeito ao edital de chamamento e a clareza da pontuação. Outra
questão que deve ser levada em consideração pela administração municipal é a
possibilidade de dividir o cadastro em áreas de atuação, pois muitas vezes os
profissionais da Educação Especial ficam em dúvida do porque ainda não foram
chamados e um professor com pontuação igual ou inferior já assumiu uma vaga.

No dia 31
agosto, SISMMAC, professoras da Educação Especial e administração municipal
voltam a se reunir para tratar das reivindicações específicas do segmento.
Nesse momento, as questões referentes à transparência cadastro e aos critérios
para classificação serão novamente debatidos.

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