Quem te viu, quem te vê: Solange Luzia Martins

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Solange Luzia Martins nasceu na cidade de Rio Negro e
veio para Curitiba em 1979 para fazer um cursinho e se formar em psicologia pela
UFPR. Durante seus anos de faculdade, Solange foi vice-presidente da casa da
estudante e também se envolveu nas questões do diretório acadêmico. O
conhecimento que ela adquiriu com essas experiências se refletiram em seus 25
anos de carreira como professora da rede municipal de Curitiba, função na qual
sempre buscou o bem dos educandos.

Quando ainda estava em estágio probatório, participou da
greve mais longa do magistério dos últimos 30 anos. A mobilização teve início
no dia 2 de abril de 1987 e se estendeu por 40 dias. “Eu me lembro que todos os
dias a gente se reunia na Praça Oswaldo Cruz. Apesar das ameaças terem continuado
após o término da nossa greve, sinto que foi um ato importante para mostrar a
força do magistério diante da retirada de direitos”, recorda.

Por seis anos, a professora lecionou no ensino regular em
escolas como EM Rio Negro, CEI Ulisses Falcão Vieira e EM Sonia Kenski. A
partir de 1993, começou a trabalhar na educação especial, devido à sua formação
em psicologia. Solange sentiu que seria mais um desafio a ser enfrentado, o
qual encarou com tranquilidade. “Foi uma experiência muito gratificante e um aprendizado
enorme. Sinto orgulho de ter contribuído de alguma forma para a educação
especial e para a vida dos meus alunos”.

Durante 25 anos de rede, Solange se envolveu com os
assuntos de interesse da categoria e também participou do Conselho de
Representantes do Sindicato. E mesmo depois da aposentadoria ela continua ativa
na luta contra os ataques por meio do Coletivo de Aposentados do SISMMAC. “Eu
queria lutar pelo Plano de Carreira e pela valorização do tempo de trabalho e
acabei me identificando com o trabalho do Coletivo”. Para Solange, o grupo
também proporciona a reunião de pessoas e oferece eventos interessantes como
viagens e palestras que discutem assuntos de interesse da categoria. “Esse
Coletivo é de muita importância para não ficar de fora do que acontece na
realidade. Nós já crescemos muito como grupo e continuamos aprimorando a nossa
organização contra os ataques”.

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