Na foto, em 19 de fevereiro deste ano foi entregue ao secretário de Recursos Humanos as reivindicações que a categoria continua querendo negociar
A direção do Sismmac esteve reunida na manhã de sexta-feira, dia 14, com a Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura, para tentar retomar as negociações pendentes com a administração municipal.
Tentar é a palavra exata para definir os acontecimentos da reunião. Em nenhuma reivindicação houve avanço para os professores.
Perdas
A Secretaria de RH não reconhece a necessidade de corrigir os salários em 14% para repor as perdas ocorridas quando Beto Richa era vice-prefeito. No primeiro mandato, a administração municipal, representada por pessoas como Maurício Ferrante e Arnaldo Bertoni (hoje falecido), se comprometeram por escrito com a “recuperação das perdas ao longo da gestão de Prefeito Beto Richa”. A vitória eleitoral por larga margem fez o grupo esquecer a promessa. Amnésia ou arrogância?
A resposta talvez possa ser deduzida com a posição irredutível para manter os descontos relativos aos dias de paralisação na mobilização e na greve de abril. Nas escolas e turmas em que a Secretaria Municipal, mesmo agindo contra a qualidade da educação, conseguiu cumprir a formalidade para assegurar o dia letivo, Beto Richa vai manter os descontos.
Nas escolas em que a administração municipal não conseguiu assegurar o dia letivo, por força da LDB, que exige o cumprimento do calendário escolar, os dias devem ser repostos e pagos.
Apenas com respeito ao auxílio alimentação foi o único item em que se saiu do zero. A faixa de corte é ampliada em 6,5%, passando de R$ 800 para R$ 852. Só quem recebe abaixo deste valor receberá o auxílio. Mas, com a linha de corte é tão baixa, nem os professores da parte especial terão este benefício.