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Sem proposta da Prefeitura, a greve continua

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Milhares de trabalhadores do magistério e das demais categorias do serviço público municipal de Curitiba paralisaram as atividades nesta quarta-feira, 15 de abril. Também fizeram grande manifestação pelas ruas da cidade. A mobilização não foi suficiente para sensibilizar a administração municipal, que não avançou em nada na proposta salarial.

Na mesa de negociações, os servidores apresentaram nova proposta para zerar as perdas. Propuseram repassar aos salários o aumento real da arrecadação municipal. Além da inflação, os salários acompanhariam o aumento da arrecadação.
Diante da negativa categórica para esta e para as mais importantes reivindicações, a categoria decidiu manter a greve. Também definiram intensificar os esforços para ampliar o movimento grevista.

Dia de manifestações
Desde as 8 horas da manhã os servidores de Curitiba se concentraram na Praça Santos Andrade. Ali, receberam e apresentaram sua solidariedade a dois movimentos que passaram pelo local. Um, de estudantes de Enfermagem da UFPR pela melhoria do ensino. Outro, também de estudantes, para denunciar a ação de grupos fascistas contra negros e homossexuais.

Na caminhada pela rua Marechal Deodoro, a passeata deparou-se com um movimento de motoboys, que paralisou o trânsito na esquina das marechais. Eles protestavam contra a imposição de regras e taxas pela Prefeitura Municipal para que continuem a trabalhar. Os motoqueiros deixaram os servidores passar e seguiram a caminhada até o Centro Cívico.

Com o estacionamento da Prefeitura Municipal ocupado com automóveis da Contran, os servidores municipais permaneceram na rua. Sentaram-se de costas para o prédio da PMC. Ali aguardaram a reunião com a administração municipal, prevista para as 14 horas.

A Comissão de Negociação foi recebida às 15 horas, mas os secretários Paulo Schmidt e Rui Hara não tinham qualquer proposta para fazer avançar as negociações.

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