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Observe como evitar as pressões contra a greve

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Com a deflagração da greve a partir do dia 15, cada profissional do magistério deve ter claro que a Secretaria da Educação vai intensificar a pressão sobre os professores e diretores.

As chefias de Núcleos estão apenas cumprindo o seu papel, pois já receberam aumento de 24% exatamente para tentar neutralizar o movimento do magistério.

Portanto, temos que saber que as ameaças e intimidações são normais e não nos assustam. Se a resposta da escola for coesa e firme, a administração municipal não poderá fazer nada contra ninguém.

Portanto, para fortalecer a greve dos professores municipais, sugerimos:
• A decisão de aderir ou não à greve deve ser debatida na escola, com serenidade.
• As decisões devem ser coletivas. Não aceite qualquer tentativa de rever esta decisão em particular.
• Documente as decisões em ata e cobre das direções o cumprimento dessas decisões.
• Não é obrigação de professor, diretor ou funcionário da escola distribuir bilhete com informação contrária à decisão do coletivo.

Rechace as ameaças
Recordemos também informação já veiculada neste portal sobre como rechaçar ameaças da administração municipal:

Estágio probatório – Em todas as greves e mobilizações do magistério, professores em estágio probatório participaram de paralisações. Não há caso de pessoa que tenha perdido o emprego ou sofrido sanção séria por causa disto.

Processo administrativo – Da mesma forma, participação em movimento de trabalhadores nunca gerou processo administrativo contra professores.

Informe aos pais e comunidade – Representantes do prefeito dizem que é proibido distribuir panfletos sobre a paralisação para pais e alunos. Absurda essa mentira. Ao contrário, é dever dos professores comunicar pais e alunos que no dia 31 não haverá aulas. As escolas não terão condições de receber e assistir os estudantes.

Perda de gratificação – Professores que trabalham em escolas que pagam adicional por difícil acesso são ameaçados de terem a gratificação descontada. Em 2007, alguns deixaram de receber no mês, mas o movimento foi tão forte que a Prefeitura obrigou-se a devolver o valor mediante a reposição das aulas.

Por outro lado, mesmo que a perda ocasional de 2007 fosse definitiva, os ganhos daquele ano foram muito maiores. Além disso, contarão até para a aposentadoria, que a gratificação não prevê.

Professores substitutos – Uma ameaça da SME é de que vai enviar professores substitutos às escolas. Se em sua escola falta professor/a ou pedagogo/a e em 31 de março o Núcleo da Educação enviou algum profissional, cobre a continuidade dessa pessoa na escola.

Afinal, ninguém pode cair de paraquedas numa escola e repassar conteúdo com qualidade, dentro do planejamento organizado pelos professores, apenas para dizer que garantiu dia letivo.

É preciso que a SME garanta profissionais em número suficiente para assegurar qualidade de ensino durante todo o ano letivo. Não pode se mexer apenas agora para fazer de conta que as atividades escolares estão normais.

Falta do dia de paralisação – Anotar a falta em dia não trabalhado é direito da Prefeitura, mas a medida pode ser revertida com a forte mobilização.

Em 2007, as escolas que paralisaram completamente tiveram facilidade para repor o dia letivo. Dificuldades só ocorreram onde a paralisação foi parcial.

Por isto, é fundamental assegurar que a escola inteira paralise as atividades. Todos participam e todos ganham.

Pressão da direção – Algumas direções de escolas estão se posicionando como cães de guarda da administração municipal. É preciso cobrar delas o respeito às decisões dos segmentos dos professores e dos funcionários. Afinal, o/a diretor/a representa a escola junto à administração pública, não o contrário.

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