Reunidos em assembléia geral na noite de 19 de março, os profissionais do magistério decidiram não aceitar a oferta de aumento de 0,25%, além da inflação do ano, oferecida pela Prefeitura Municipal.
Resolveram também ampliar este debate nas escolas e reunirem-se em nova assembléia a 25 de março para definir se paralisam as atividades no dia 31.
Avaliando a primeira reunião de negociação, ocorrida à tarde, antes da assembleia, a categoria observou que será necessária uma forte mobilização para conquistar reajuste superior a 6,5% (inflação mais 0,25%).
O índice de inflação (6,25% ) apenas repõe as perdas que os vencimentos tiveram no último ano. Sobra, portanto, o índice 0,25%, que é a quinquagésima sétima parte das perdas acumuladas de 1999 a 2005.
Em outras palavras, se a Prefeitura pagar sempre a inflação mais 0,25% ao ano, somente daqui a 57 anos o salário terá o poder de compra de 1999.
Outras reivindicações
Hora-atividade – Além de aumento salarial, o magistério também quer que a administração municipal se comprometa a respeitar a Lei do Piso, que amplia a hora-atividade para 33,33% da jornada.
Docência II – Será necessário arrancar na mesa de negociações a conclusão do reenquadramento da Docência II, para corrigir as injustiças que persistiram.
Condições de trabalho – Da mesma forma, a Prefeitura precisa melhorar as condições de trabalho,
• reduzindo o número de alunos por sala,
• suprindo a falta de professores corregentes,
• resgatando a identidade funcional de pedagogos/as (cada vez mais desviada para trabalhos burocráticos)
• e dar respostas efetivas às diversas outras reivindicações da pauta.
Por estes motivos, todos os profissionais do magistério são convocados a comparecer na
ASSEMBLEIA GERAL
Dia 25 de março de 2009
Quarta-feira, às 18 horas
No Sismmac
à A. Dr. Muricy, 54, 1º and. Centro, Curitiba
Vamos debater e decidir sobre a proposta
de paralisação geral no dia 31 de março