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Novo corte reduz em R$ 900 milhões orçamento destinado à educação

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Apesar do slogan “Pátria Educadora” que marcaria o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Educação foi um dos mais atingidos pelo novo corte orçamentário divulgado pelo governo federal na última quinta-feira (30). Ao todo, a nova tesourada alcançou o montante de R$ 8,6 bilhões.

Os ministérios mais afetados foram Cidades (R$ 1,3 bilhão), Saúde (R$ 1,2 bilhão) e Educação (R$ 900 milhões).

No primeiro corte, divulgado no mês de maio, o Ministério da Educação sofreu um corte de R$ 9,4 bilhões. Com o novo bloqueio, o valor total retirado da pasta chega a R$ 10,6 bilhões.

O corte de recursos destinados às áreas sociais é apresentado por seus defensores como necessidade para ”equilibrar o orçamento” e impulsionar o retorno do crescimento econômico. Entretanto, trata-se na verdade de uma resposta à pressão dos grandes empresários, que tentam empurrar para os trabalhadores os custos de uma crise que eles mesmos produziram. Cobram que os governos cortem direitos e reduzam os investimentos em áreas sociais para garantir, a qualquer custo, a lucratividade e segurança dos seus capitais.

Prova disso é que o corte com gastos sociais é rapidamente engolido pelos gastos com o pagamento de juros. Apenas em março de 2015, o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) gostou mais de R$ 62,231 bilhões com pagamento de juros, 1,6 vez mais do que os recursos cortados nas três áreas no final de julho.

A redução de investimentos em áreas sociais prejudica os trabalhadores, que são a imensa maioria da população. Além dos cortes de orçamento, os trabalhadores já sofreram um grave ataque no primeiro semestre deste ano, com as medidas provisórias que dificultam o acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e das pensões.

Diante desse cenário, é preciso mobilizar e unir o conjunto da classe trabalhadora para enfrentar e resistir aos ataques. O Projeto de Lei que amplia a terceirização para todos os ramos e serviços e o Plano de Proteção ao Emprego são novas ameaças que buscam resolver a crise econômica gerada pelos empresários custas do aumento da exploração e da piora das condições de vida da maioria dos trabalhadores.

Nenhum direito a menos, avançar rumo a novas conquistas!

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