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Mulheres protestam contra as formas de opressão

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Mulheres de diversos os segmentos da classe trabalhadora reuniram-se na manhã de sábado, 8 de março, para grande manifestação no centro de Curitiba.

No Dia Internacional da Mulher, as manifestantes denunciaram diversas formas de opressão sobre a mulher e defenderam a adoção de políticas públicas para acabar com a desigualdade de gênero.

A mobilização começou às 9 horas, com concentração na Praça Santos Andrade. Ali, nas escadarias da UFPR, teve início a série de oito atos. Como o local sugere, o primeiro tema foi a defesa de educação pública de qualidade, inclusiva e não sexista.

Saindo em passeata, as manifestantes pararam logo em seguida, na frente do INSS, para defender o reconhecimento do trabalho doméstico e o direito das donas de casa à aposentadoria. A lei existe e precisa ser regulamentada.

Na frente do Ministério da Fazenda, uma encenação organizada por trabalhadoras rurais sem terra lembraram a opressão econômica que o imperialismo e o capitalismo impõe aos trabalhadores. No terceiro ato elas defenderam mudanças na política econômica e uma sociedade justa e igualitária.

As manifestantes continuaram a caminhada pelas ruas de Curitiba e, diante da catedral metropolitana, elas reafirmaram a luta pelo fim de todas as formas de violência contra as mulheres.

Ainda na Praça Tiradentes elas denunciaram as desigualdades no mundo do trabalho e reivindicaram condições dignas de trabalho, fim da discriminação salarial entre homens e mulheres e entre branco e negros, a redução da jornada de trabalho e o aumento do salário mínimo.

Na chegada à Rua XV de novembro, em frente a lojas de modas o protesto foi pelo fim da ditadura da beleza e da mercantilização dos corpos femininos e em defesa dos direitos sexuais e reprodutivos.

Ao alcançar a lanchonete McDonalds, no calçadão da XV, as manifestantes defenderam soberania alimentar dos povos, com o direito à terra, à água e ao alimento saudável e criticaram os alimentos transgênicos e o agronegócio, que submetem a população aos interesses de corporações transnacionais.

Por fim o último ato, de encerramento, ocorreu na Boca Maldita, com a defesa da integração latino-americana e das mulheres migrantes.

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