Ao mesmo tempo em que faz propaganda de inovação e tecnologia, a gestão do prefeito Rafael Greca vai aplicar mais um grande retrocesso no ensino municipal de Curitiba: cortar a internet das unidades escolares.
As direções das escolas receberam um email da administração informando que a senha de acesso à rede de internet das unidades será alterada e caberá às chefias diretas limitar esse acesso apenas ao uso administrativo do local e ao laboratório de informática, quando esse existir.
Para além disso, a Prefeitura também enfatizou que só poderão se conectar à rede WIFI das escolas aqueles equipamentos que tiverem registrados como patrimônio do município, o que vetaria computadores e celulares particulares.
É importante ressaltar que, em 2018, a gestão Greca investiu R$ 15 milhões em tecnologia educacional, kits de robótica, impressoras 3D e outros recursos destinados ao uso administrativo e educacional. Mas, aparentemente, o planejamento pedagógico que é essencial para o processo de ensino-aprendizagem não faz parte desse pacote.
Planejamento pedagógico em risco
Os profissionais de área, como Educação Física e Arte, ou aqueles que trabalham com ensino integral que utilizam plataformas que disponibilizam músicas e vídeos para complementar as atividades com os alunos também terão problemas de agora em diante. Para esses casos, a Prefeitura é ainda mais enfática e retrógrada. No email enviado às escolas, a administração diz “... é vedado o uso de serviços de streaming de dados (muito comum em aplicações de dispositivos particulares)...”.
A gestão Greca ainda ameaça os trabalhadores ao afirmar que todo o conteúdo visitado pelos trabalhadores pode ser monitorado pela Prefeitura.
WIFI da comunidade
Em algumas regiões da cidade, há WIFI para a comunidade escolar. Não funciona plenamente e a rede tem mais acessos do que é possível suportar. Mas, em muitas unidades, essa vai ser a única saída para conseguir fazer o planejamento, compartilhar a rede utilizada pela comunidade. Em outras localidades, nem isso é possível.
As professoras e professores já enfrentam a falta de equipamentos e precisam comprometer seus computadores pessoais para garantir o planejamento durante a hora-atividade nas escolas. Não existe equipamento em número suficiente nas unidades escolares para que todos os profissionais do magistério que estão em permanência possam fazer suas pesquisas de trabalho simultaneamente.
Ao mesmo tempo em que faz propaganda de inovação e tecnologia, a gestão do prefeito Rafael Greca vai aplicar mais um grande retrocesso no ensino municipal de Curitiba: cortar a internet das unidades escolares.
As direções das escolas receberam um email da administração informando que a senha de acesso à rede de internet das unidades será alterada e caberá às chefias diretas limitar esse acesso apenas ao uso administrativo do local e ao laboratório de informática, quando esse existir.
Para além disso, a Prefeitura também enfatizou que só poderão se conectar à rede WIFI das escolas aqueles equipamentos que tiverem registrados como patrimônio do município, o que vetaria computadores e celulares particulares.
É importante ressaltar que, em 2018, a gestão Greca investiu R$ 15 milhões em tecnologia educacional, kits de robótica, impressoras 3D e outros recursos destinados ao uso administrativo e educacional. Mas, aparentemente, o planejamento pedagógico que é essencial para o processo de ensino-aprendizagem não faz parte desse pacote.
Planejamento pedagógico em risco
Os profissionais de área, como Educação Física e Arte, ou aqueles que trabalham com ensino integral que utilizam plataformas que disponibilizam músicas e vídeos para complementar as atividades com os alunos também terão problemas de agora em diante. Para esses casos, a Prefeitura é ainda mais enfática e retrógrada. No email enviado às escolas, a administração diz “... é vedado o uso de serviços de streaming de dados (muito comum em aplicações de dispositivos particulares)...”.
A gestão Greca ainda ameaça os trabalhadores ao afirmar que todo o conteúdo visitado pelos trabalhadores pode ser monitorado pela Prefeitura.
WIFI da comunidade
Em algumas regiões da cidade, há WIFI para a comunidade escolar. Não funciona plenamente e a rede tem mais acessos do que é possível suportar. Mas, em muitas unidades, essa vai ser a única saída para conseguir fazer o planejamento, compartilhar a rede utilizada pela comunidade. Em outras localidades, nem isso é possível.
As professoras e professores já enfrentam a falta de equipamentos e precisam comprometer seus computadores pessoais para garantir o planejamento durante a hora-atividade nas escolas. Não existe equipamento em número suficiente nas unidades escolares para que todos os profissionais do magistério que estão em permanência possam fazer suas pesquisas de trabalho simultaneamente.
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