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CuritibaPrev dá mais uma prova de que é insustentável

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O governo Greca, com autorização
da Câmara Municipal, vai repassar um total de R$ 18 milhões para a CuritibaPrev (Confira a proposição aqui).

Apesar de propagandear que a CuritibaPrev é uma ótima opção de previdência
privada para os servidores, a instituição ainda não deu nenhum sinal de ser
sustentável
e, desde que foi criada, retira dinheiro dos cofres públicos
sistematicamente.

A CuritibaPrev foi criada em
novembro de 2017 sob protestos dos servidores na Câmara Municipal.
Segundo a
própria Prefeitura, para iniciar os trabalhos, a CuritibaPrev precisou de um
adiantamento de R$ 6 milhões. E, prontamente, o município socorreu a Fundação
e, por meio do decreto Municipal nº 1.200, de 2018, repassou 20 parcelas de R$
300 mil, pagas até 30 de maio de 2020.

Em 2020, um novo repasse, de
mesmo valor, foi feito pelo município à Fundação
. Esse novo repasse foi
regulamentado pelo decreto nº 891, de 2020, que novamente previu o pagamento em
20 parcelas, com a última prevista para janeiro de 2022.

E, agora, antes mesmo do fim do
pagamento do segundo repasse, a Prefeitura já garantiu mais um adiantamento de
R$ 6 milhões para a CuritibaPrev
. Em quatro anos, a fundação já retirou R$ 18
milhões dos cofres públicos da cidade. O que mais o desprefeito Greca quer como
prova de que a previdência privada não é sustentável?!

De acordo com a mensagem enviada
pela administração à Câmara, os repasses acontecem enquanto a CuritibaPrev não
adquirir a condição de sustentabilidade. A grande questão é que a categoria
avisou que a previdência privada não se sustentaria, visto outros exemplos como
o Postalis e o Petros, e que era uma péssima escolha para os trabalhadores.

O governo faz repasses
milionários à CuritibaPrev enquanto ataca a aposentadoria dos servidores,
implanta a Reforma da Previdência para o funcionalismo e ainda tenta nos fazer
acreditar que o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de
Curitiba (IPMC) é custoso e precisa ser enxugado.

Seguimos firmes na denúncia do cabide de emprego que a
CuritibaPrev é. 
O presidente da CuritibaPrev, por exemplo, tem  salário de R$ 19 mil  e ainda recebe vale alimentação. Enquanto isso os servidores amargam congelamento salarial. Esses altos salários são mantidos com as sistemáticas retiradas de dinheiro que deveria atender a
população curitibana, mas que 
a Prefeitura destina entrega  a
previdência privada.

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