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Fim do ensino híbrido ignora mortes e casos de Covid-19 na educação

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A pandemia de Covid-19 tirou a
vida de mais uma trabalhadora da educação em atividade presencial. A professora
de Educação Infantil Fernanda Nassar Woiczack, do CMEI Solitude, estava internada na UTI
e faleceu por complicações da doença nesta sexta-feira (17).

Além do sofrimento e da tristeza
pela perda, a morte de mais uma colega de trabalho gera preocupação com a
segurança de quem está em sala de aula
neste momento em que a Prefeitura
pretende abrir mão dos protocolos de prevenção à Covid-19 para impor um retorno
100% presencial nas unidades de ensino.

A pandemia não acabou! Flexibilizar
protocolos sanitários e reduzir o distanciamento entre os estudantes, como
propõe a Prefeitura agora, é um descaso com a segurança de trabalhadores e
estudantes e um desrespeito com a memória de quem perdeu a vida para a doença.

O SISMMAC e o SISMUC já receberam
denúncias de pelo menos 71 unidades de ensino com casos confirmados de Covid-19
desde o retorno das aulas presenciais. Até o momento, são 116
trabalhadoras e trabalhadores da educação infectados.

O serviço
público municipal de Curitiba perdeu pelo menos 65
vidas para a Covid-19 desde o início da pandemia, entre servidores da ativa e
aposentados.

Durante todo o mês de agosto,
Curitiba registrou tendência de alta na taxa de transmissão. Os números
começaram a melhorar em setembro com o avanço da vacinação, mas a
flexibilização dos protocolos sanitários pode pôr tudo a perder.

A Secretaria Municipal de
Educação anunciou o fim do formato híbrido para o dia 27 de setembro. O fim
da divisão dos estudantes em dois grupos é acompanhado pela flexibilização dos
protocolos e pela redução do distanciamento para apenas 1 metro.

Não podemos permitir que a
gestão Greca abandone os protocolos de segurança neste momento.
Casos
de Covid-19 entre professores que trabalharam presencialmente é três vezes
maior do que os da população da mesma faixa etária, segundo estudo realizado
por pesquisadores de cinco universidades que acompanharam a incidência durante
o mês de abril e 299 escolas da rede estadual de São Paulo.

Além do descaso com a vida, a
gestão Greca também jogou para debaixo do tapete a reivindicação de contratação
via concurso público e anunciou a abertura de um Processo Seletivo Simplificado
(PSS) para Docência I.

#@vej3@#Na próxima segunda-feira (20), os
servidores decidem em assembleia sobre o indicativo de paralisação contra a
redução salarial anunciada pela Prefeitura nesta semana. Participe da
assembleia e venha construir uma paralisação que mostre a força e a união dos
servidores contra os ataques de Greca!

Não faltam motivos para os
servidores cruzarem os braços. Além da flexibilização dos protocolos e da
suspensão do reajuste de 3,14% pago em 2020, Greca também encaminhou à Câmara
Municipal outros dois grandes ataques: uma Reforma da Previdência que aumenta a
idade para aposentadoria e confisca parte do salário dos aposentados e uma
Reforma Administrativa que prevê a criação de uma avaliação por desempenho no
município, uma maneira de impor formas de meritocracia e perseguição no
ambiente de trabalho.

Fortaleça a
luta em defesa da vida! Denuncie casos de Covid-19 e descumprimentos do
protocolo!

Os sindicatos estão acompanhando o retorno das
aulas para cobrar que a Prefeitura garanta condições para que os protocolos sejam
cumpridos. É fundamental que essa cobrança também aconteça nas unidades
de ensino.
Informe os sindicatos sobre os casos de Covid-19 e qualquer
descumprimento dos protocolos pelo canal de denúncias da Educação no WhatsApp
(41) 99988-2680 ou pelo link http://bit.ly/DenúnciaEducação

Comunique também à Frente Parlamentar do Retorno
Seguro às Aulas, composta por vereadores da Câmara Municipal de Curitiba, pelo
e-mail [email protected] e pelo WhatsApp (41) 3350-4622.

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