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Assalto à mão armada em escola escancara descaso com a segurança

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Quatro trabalhadoras da limpeza foram assaltadas à mão armada na Escola Municipal CAIC Cândido Portinari na última quinta-feira (5). Elas foram abordadas por dois assaltantes, sofreram ameaças e duas tiveram os celulares roubados.

Os momentos de apreensão e medo abalaram as trabalhadoras, que estavam na área externa da escola quando o roubo aconteceu. Além da perda material, o assalto gera uma sensação de medo e insegurança que afeta todos que trabalham na unidade. O roubo aconteceu quando as trabalhadoras foram jogar o lixo na lixeira externa que fica no estacionamento. Os dois assaltantes saíram de um carro parado ao lado do estacionamento e deram voz de assalto com a ameaça de que atirariam.

Até o início da pandemia, a cobrança da categoria conseguiu manter um efetivo da guarda municipal fixo na escola, que é uma das maiores da rede e fica localizada em uma região de grande vulnerabilidade social. O efetivo foi deslocado da unidade sem garantia de retorno ou de outras medidas de segurança complementares. Após o assalto, a guarda municipal foi até a escola, mas a permanência de um efetivo fixo na unidade ainda não foi garantida.

A Prefeitura de Curitiba segue tratando os assaltos, furtos e vandalismo nas unidades de ensino como se fossem problemas isolados e se recusa a construir estratégias para enfrentaras causas e consequências. A comunidade escolar sofre com o descaso da administração, enquanto enfrenta sozinha o risco da violência e das consequências do aumento do desemprego, da miséria e da desigualdade social em nossa cidade.

Guarda municipal em todas as unidades escolares

Uma reivindicação antiga do conjunto dos servidores da educação é a presença de um ponto fixo da guarda municipal em todas as unidades escolares. No entanto, ano a ano a proposta é rejeitada pela Prefeitura com a desculpa da falta de efetivo e o argumento de que escolas e CMEIs são protegidos pelo contrato com a empresa terceirizada de monitoramento e segurança patrimonial.

Para contratar mais guardas municipais, basta ter vontade política e encarar os serviços públicos e a segurança dos trabalhadores e usuários como uma prioridade. Até quando essa reivindicação seguirá sendo negligenciada? O que mais precisa acontecer para que a gestão Greca tome uma atitude e comece construir soluções para o problema da insegurança nas unidades escolares?

Além de estarmos em alerta, precisamos envolver a comunidade em nossas denúncias e cobrar sistematicamente a Prefeitura por mais segurança nas unidades.

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