Trabalhadores da educação cobram condições sanitárias

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A Prefeitura Curitiba foi palco da manifestação das trabalhadoras e dos trabalhadores da educação, que estão na luta pelas condições sanitárias necessárias no retorno às aulas presenciais. Só que, mais uma vez, os servidores foram recebidos com hostilidade.

O cerco feito ao prédio pela Guarda Municipal, cumprindo ordens da chefia, impediu que os nomes dos servidores municipais vítimas da Covid-19 pudessem ser colocados em frente ao prédio. É o desgoverno Greca mostrando mais interesse em proteção ao patrimônio do que à vida dos trabalhadores e trabalhadoras.

E os sindicatos tentaram estabelecer o diálogo para que as reivindicações dos trabalhadores fossem ouvidas. Como de costume, gestão municipal se negou a receber os representantes legítimos dos servidores. Na tentativa de diálogo, dois diretores do sindicato tentaram conversar com a Secretaria Municipal de Governo e foram barrados na porta da Prefeitura e sequer puderam entrar.

A Guarda Municipal atuou na entrega de recado e a única informação que os sindicatos receberam foi um bilhete escrito à mão, com o número de protocolo, afirmando que é somente assim que os sindicatos podem acompanhar a resposta ao ofício com as reivindicações definidas pelos servidores em assembleia.

A justificativa dada para barrar o acesso dos representantes dos servidores é de que a entrada no prédio só pode ser feita com horário agendado por conta da pandemia. Se essa medida é necessária para o prédio da Prefeitura, por que o desprefeito liberou eventos para até 300 pessoas?

E o mais absurdo é que os representantes dos servidores foram chamados de “perigosos”. Mas, por que Greca tem medo dos servidores? Cadê o diálogo com os trabalhadores? Por que a secretária de Educação e o restante da gestão têm tanto receio de ouvir as sugestões e reivindicações dos trabalhadores?

O que os trabalhadores exigem não é nada absurdo! São condições mínimas necessárias para preservar a segurança da comunidade escolar. Faltam equipamentos de proteção individual (EPIs) de qualidade, testagem em massa dos trabalhadores e condições para estabelecer o distanciamento social nos locais de trabalho. Ainda faltam EPIs como aventais, luvas, faceshield e máscaras eficazes.

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