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SISMMAC repudia militarização das escolas no Paraná

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20201027_militarizacao

O governador Ratinho Jr e o secretário
de Educação do Paraná, Renato Feder, em mais uma amostra de autoritarismo e
falta de diálogo com a comunidade, planejam militarizar mais de 200 escolas estaduais.
A pressa é tanta que o Projeto de Lei 543/2020 já foi apreciado e aprovado em
regime de urgência pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) no fim de
setembro.

O plano de militarização das escolas ocorre sem que tenha
havido qualquer diálogo com a comunidade escolar, professores ou sociedade
civil. O governador aproveita-se novamente da pandemia para impor mais um grave
ataque à Educação. A imposição de Ratinho institui um projeto de lei que
substitui a pedagogia pela militarização, em acordo com os planos mais nefastos
do governo Bolsonaro e da extrema-direita para a Educação Pública.

Com a militarização, as escolas passam a compartilhar a
gestão administrativa, educacional e didático-pedagógica com militares. Ou
seja, permite transformar as unidades educacionais do estado em um ponto de
controle ideológico e social. O projeto de lei está alinhado com o programa
cívico-militar do Ministério da Educação (MEC), atualmente liderado pelo pastor
evangélico Milton Ribeiro.

Nesta terça (27) e quarta-feira (28), o governador convocou
às pressas uma consulta pública para tentar maquiar a falta de diálogo com a
comunidade escolar. A orientação da APP-Sindicato é para que as escolas
solicitem a suspensão dessa consulta, que está sendo realizada de forma totalmente
atropelada e antidemocrática.

Diante deste cenário de ataques tão graves, o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de
Curitiba (SISMMAC) vem a público denunciar e repudiar a militarização
das escolas da rede estadual, sendo essa mais uma medida autoritária do
governador e de seu secretário. Escolas são para formar cidadãos e não
soldados!

A militarização é propagandeada
pelo governo como forma de melhorar a qualidade do ensino em regiões de
vulnerabilidade social, mas não há evidências que comprovem que a presença de
militares contribui nesse sentido. Ao contrário, a imposição da disciplina
militar e a ênfase na obediência ao invés do diálogo colocam em risco a liberdade
de aprender e de ensinar e o incentivo ao pensamento crítico, que são
essenciais para a formação dos estudantes. Enquanto isso, as ações que
realmente teriam impacto na melhora da qualidade do ensino, com o aumento dos investimentos
e a valorização da docência, seguem abandonadas.

NÃO À MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS DO PARANÁ!

AS ESCOLAS PRECISAM DE MAIS INVESTIMENTOS, VALORIZAÇÃO DOS
PROFESSORES E MELHORA DA QUALIDADE DO ENSINO, NÃO DE MILITARES VIGIANDO AS PORTAS!

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