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Trabalhadores em luta por seus empregos são atacados por Greca

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O anúncio do fechamento da Fábrica de Fertilizantes de
Araucária (Fafen-PR) representa a demissão em massa de quase 1.000
trabalhadores.
Isso sem falar dos impactos indiretos sociais e econômicos para
a cidade da região metropolitana de Curitiba. 

Esse deve ser o momento de união dos trabalhadores e de resistência. Afinal,
além do impacto imediato com a grande massa de desempregados, o fechamento da Fafen
é só um prenúncio do que aguarda as demais unidades da Petrobras anunciadas
para a venda, que inclui a refinaria Repar, também em Araucária.

Mesmo diante desse cenário preocupante, a postura do
desprefeito só deixa claro que ele não se importa com os trabalhadores. Em
entrevista na manhã de hoje (3), Rafael Greca lamentou que a greve dos
trabalhadores que lutam pela manutenção dos seus empregos e dos seus meios de
subsistência atrasa suas obras de asfalto.
Ignorando a preocupação dos
trabalhadores em greve, o desprefeito chamou de “esclerose sindical” a luta dos
trabalhadores por emprego.

Para a classe trabalhadora, é um absurdo ter um prefeito que
só quer torrar dinheiro público em propaganda e em asfalto enquanto as crianças
de Curitiba estão sem vagas nas creches, as escolas funcionam com a falta de
mais de mil professores, pacientes estão sem atendimento depois do fechamento
do Centro de Especialidades Médicas Matriz (CEMM) e a população em situação de
vulnerabilidade está cada vez mais desassistida com o desmonte da FAS.

Também não faz sentido anunciar um programa de combate à
corrupção, enquanto na prática usa meios controversos para colocar os serviços
públicos nas mãos da iniciativa privada sem qualquer transparência. Como
acontece na gestão de UPAS por Organizações Sociais. Esse desprefeito que
manipula a imprensa local para vender uma imagem de um gestor preocupado com a
corrupção é o mesmo que já foi inclusive condenado por improbidade
administrativa em 2018, por ter terceirizado a construção do Hospital do Bairro
Novo sem licitação.

Diante do discurso raivoso e mentiroso do desprefeito, a
resposta dos trabalhadores tem que ser ainda mais união e mais mobilização.
Vaza, Greca!

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