A pressão pela aprovação dos
estudantes promovida pela Secretaria Municipal de Educação (SME) por meio dos
núcleos regionais ainda causa indignação entre as professoras e professores da
rede e também entre as mães e pais dos alunos. E foi essa indignação que levou
a comunidade escolar da Escola Municipal Rolândia, da regional do Boqueirão, a
escrever uma carta que foi protocolada nesta segunda-feira (16) na SME. Confira
o documento na íntegra em breve aqui.
A carta elaborada pelo conjunto
dos trabalhadores da unidade traz como referências o Projeto Político
Pedagógico da escola e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para
contra-argumentar a atitude da Prefeitura. O documento também leva em
consideração os desabafos feitos por uma mãe de aluno que criticou duramente a gestão
Greca por terem aprovado o estudante sem condições mínimas de avançar para a
próxima série. Com o objetivo de melhorar os índices de ensino na cidade e
maquiar os dados para a autopropaganda, a administração municipal passou por
cima da decisão coletiva do conselho de classe, da autonomia da escola e do
professor.
A postura arbitrária da SME fere
o princípio de autogestão da escola pública e desvaloriza todo o trabalho das
professoras e professores que, mesmo sob as mais difíceis condições de
trabalho, levam todo o processo de ensino-aprendizagem muito a sério.
A sua escola pode e deve seguir o
exemplo da comunidade escolar da Escola Municipal Rolândia! Converse com os
seus colegas, produza uma carta e registre a sua indignação na SME. Em caso de
dúvida, procure o SISMMAC. Firmes!