SISMMAC convida articuladoras de UEI para debater condição de trabalho

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20190909_articuladoras

O acúmulo de tarefas das articuladoras
das Unidades de Educação Integral (UEIs) beira o absurdo. E não há nenhuma
proposta e muito menos ação por parte da Prefeitura para melhorar as condições
de trabalho dessas trabalhadoras. Por isso, a direção do SISMMAC convida as articuladoras
de UEIs para uma reunião no dia 18 de setembro, às 18h30, na sede do Sindicato
(Rua Nunes Machado, 1644 – Rebouças).

#@txt1108@#Hoje, as articuladoras de UEI hoje são
responsáveis pela matrícula de alunos, recebimento e conferência da
alimentação vinda da empresa terceirizada, abertura e fechamento da Unidade
Externa à escola.
Além disso, são diversos os acompanhamentos que também
são realizados pelas articuladoras, como o da equipe da limpeza que também é
terceirizada, da frequência dos professores lotados nas UEIs, da parte pedagógica
dos professores e das atividades dos estudantes, do horário de almoço dos
alunos, da saída das crianças da UEI para a unidade e ainda da manutenção e
estrutura da unidade, que em sua maioria encontra-se deteriorada pelo
vandalismo ou pelo tempo de uso.

Diante desse cenário, e com a falta de
investimentos e interesse pelo segmento por parte da Prefeitura, tem ocorrido
gradativamente a piora das condições de trabalho dessas profissionais do
magistério, que não recebem nada a mais por esta atividade. Para problematizar
essa questão, a direção do SISMMAC convida todas as articuladoras de UEI e que
atuam em escolas com educação integral a participarem desse debate.

Não seja conivente com a piora em
nossas condições de trabalho. Participe!

Situação da educação integral
em Curitiba

A educação integral em Curitiba
enfrenta várias dificuldades, desde problemas na estrutura das unidades, a falta
de inspetores e professores e a diminuição no valor dos recursos recebidos.

Esse modelo de ensino requer uma
estrutura física que deveria ser mais elaborada do que a de uma escola regular.
As unidades precisam apresentar refeitório adequado, parques para as crianças e
área de laser para atividades diferenciadas. E, além disso, a proposta das
oficinas requer materiais específicos para fazer com que a educação integral
não se torne apenas um depósito de crianças.

Um dos dilemas atuais dessa modalidade
de ensino, devido à falta de inspetores, é o horário do almoço, momento
em que as crianças precisam estar acompanhadas de um adulto. Em várias unidades,
a ausência de inspetores tem feito com que professores, articuladoras de UEI e
até mesmo a direção e as coordenadoras tenham que se dedicar a esse horário,
sem garantia de qualidade no atendimento. Fora que, ao assumir mais essa
tarefa, os trabalhadores colocam em risco o próprio horário de almoço, que está
garantido em lei.

O Sindicato questiona essa organização
dos horários de almoço devido à falta de funcionários há alguns anos, porém,
sem retorno e compromisso da administração com essa situação.

Recentemente, o corte de verbas
federal também atingiu as escolas integrais e a verba que antes era destinada
às unidades, agora, já não são mais enviadas, o que impede a continuidade de
vários projetos.

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