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Greve Geral mobiliza servidores municipais em defesa de direitos

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Na manhã desta sexta-feira (14),
os servidores municipais de Curitiba se somaram à greve geral contra o desmonte
da Previdência, os cortes nas verbas da educação pública, e outros ataques do
governo Bolsonaro.

A greve geral do dia 14 de junho
mobilizou trabalhadoras e trabalhadores de todo o Brasil. Só no Paraná, cerca
de 37 categorias aderiram à greve nacional e cruzaram os braços em defesa de
direitos.

A mobilização unificada em
Curitiba começou às 9h, na Praça Nossa Senhora de Salete, onde ocorreu um aulão
com as direções dos Sindicatos SISMMAC, SISMUC, SIFAR e SISMMAR sobre a defesa
da aposentadoria e educação pública.

Durante a aula pública, foram
discutidos os principais ataques promovidos pela Reforma da Previdência, como a
privatização e o aumento do tempo de contribuição. A proposta de reforma,
apresentada pelo governo federal, é desumana e tem como objetivo economizar às
custas dos mais pobres, que trabalharão por mais tempo e receberão salários
menores. Sabemos também que o discurso de acabar com os privilégios é uma
falácia, já que a reforma beneficia grandes bancos e empresários.

A questão dos cortes nas verbas
da educação pública também foi discutida. No final do mês de abril, o governo
Bolsonaro anunciou uma série de cortes que atingem todas as etapas da educação
pública. Em Curitiba, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), que sofreu um
corte de R$48 milhões, não conseguirá manter o custeio até o final do ano e já
anunciou uma série de medidas para diminuir as despesas da Instituição, como o
fechamento do restaurante universitário (RU) em julho. Esse é um exemplo do
grave ataque que o governo federal promove para sucatear o ensino público.

Além dessas pautas, a luta dos
servidores municipais de Curitiba também é contra os ataques da Prefeitura. A
base aliada do prefeito Rafael Greca na Câmara de Vereadores aprovou em 2017 o
pacotaço, que congelou os Planos de Carreira e salários dos servidores, e
também aprovou neste ano o projeto que permite a contratação via Processo
Seletivo Simplificado (PSS). Essa medida é mais um meio de desvalorização do
serviço público de qualidade, pois as condições de trabalho são piores não
existe garantia de vínculo com o cargo.

Programação para o período da tarde

Só com muita luta será possível
barrar e reverter os ataques tanto em âmbito nacional quanto municipal! Por
isso, os servidores municipais de Curitiba já estão na Praça Santos Andrade
para dar continuidade ao ato unificado!

Converse com os seus colegas de
trabalho, amigos e familiares que ainda não compareceram à greve e venha
participar desse momento importante da luta em defesa de direitos! Firmes!

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