Servidores dão pontapé inicial na construção da Greve Geral

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Os servidores de Curitiba decidiram participar com representantes dos locais de trabalho do grande ato, que será realizado no dia 15 de maio em defesa da educação pública rumo à Greve Geral do dia 14 de junho. A decisão foi aprovada em assembleia conjunta na noite desta quinta-feira (9). A construção da mobilização é necessária para expressar a indignação do conjunto dos trabalhadores com os ataques à educação realizados pelo governo Bolsonaro.

#@txt1015@#No fim do mês de abril, o ministro da Educação Abraham Weintraub anunciou um corte de 30% nos investimentos das universidades federais do país, dizendo que isso permitiria maior financiamento na educação básica. Como vimos em governos anteriores, esse discurso não passa de uma mentira! Na mesma semana, o governo federal anunciou um corte de mais R$ 914 milhões na educação básica. Esse corte afeta diretamente as verbas dos estados e municípios.

Se não bastasse esse imenso retrocesso, Bolsonaro e seus ministros ainda têm feito ameaças em seus pronunciamentos, dizendo que estes cortes serão revistos, caso a Reforma da Previdência seja aprovada. Não podemos deixar que esse tipo de chantagem decida nosso futuro, nossos direitos estão em jogo!

O dia 15 vai esquentar os motores para uma grande Greve Geral. Para intensificar os debates nos locais de trabalho, realizaremos duas semanas de adesão à Greve Geral, entre os dias 20 e 31 de maio. Precisamos discutir com os servidores e com a população e deixar claro que não aceitaremos os cortes na educação e nem o ataque à nossa aposentadoria.

Em luta contra a Reforma da Previdência

#@txt1016@#Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, a Reforma da Previdência tem avançado. Mas esse é só o primeiro passo para aprovação da Reforma. A proposta de Bolsonaro faz com que os trabalhadores tenham que contribuir por mais tempo e receber menos durante sua aposentadoria. Nossa mobilização precisa crescer, devemos aproveitar o momento político que vivemos, na qual a educação e outros setores se levantam contra os duros ataques do governo, para unir os trabalhadores.

Confira a agenda de luta dos trabalhadores para maio e junho e divulgue o abaixo assinado (confira aqui em breve) contra a Reforma da Previdência

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