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Receitas do município crescem, mas trabalhador ainda é alvo de ataques

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Os servidores públicos municipais de Curitiba sofreram
graves ataques nas mãos da gestão Greca. A base de vereadores aliada ao governo
aprovou o pacotaço de maldades, congelou os planos de carreira, atacou o fundo
de previdência
dos servidores, definiu um ajuste salarial abaixo da inflação,
aprovou a terceirização e reduziu o número de servidores.

Além disso, outros ataques, como a retirada do auxílio
transporte e contratação via PSS, já estão em pauta no governo e na Câmara
Municipal. Desde o início do mandato, a Prefeitura usa a desculpa da falta de
orçamento para deixar de pagar o que deve e sucatear o funcionalismo público.

O que a gestão Greca não divulga amplamente é que a receita
do orçamento de Curitiba teve o maior crescimento em anos
. De acordo com uma análise
feita pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
(Dieese), a Receita Corrente Líquida apresentou aumento de 11,16% em comparação
a 2017. Esse foi o melhor desempenho desde 2012, quando a receita cresceu 20,5%
em relação ao ano anterior. Mesmo com esse resultado, após dois anos de
salários congelados o reajuste salarial dos servidores municipais foi de apenas
3%, o que está muito abaixo da inflação.

A análise do Dieese ainda informa que, com uma redução de
2,15%, o investimento com pessoal resultou em 40,94% em 2018, um valor muito
distante do limite prudencial de 51,30%
estabelecido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal do Município. Ou seja, mesmo com o investimento com
folha de pessoal muito abaixo do limite máximo, a Prefeitura quer manter os
Planos de Carreira congelados e seguir com os ataques contra aqueles que
trabalham para garantir o direito de outros trabalhadores a terem acesso aos
serviços públicos de qualidade.

Dois pesos, duas
medidas

Na hora de apresentar audiências sobre o estado financeiro
de Curitiba, a Prefeitura quer mostrar resultados positivos para aparentar uma
boa gestão. No entanto, quando negocia com os trabalhadores que sustentam o
município, o tom é outro. Para a administração, o orçamento só vai mal quando o
assunto é direito dos servidores!

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