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Participação dos servidores cobra prioridades no orçamento de 2019

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O orçamento de Curitiba deve
crescer, no mínimo, 5,42% em 2019, segundo uma projeção da Prefeitura
. O dado
foi apresentado nesta quarta-feira (31), na audiência pública realizada na
Câmara Municipal. Apesar da expectativa de crescimento, não há garantia de que os
planos de carreira serão descongelados na íntegra e a administração ainda enviou
para votação novos projetos que atacam os servidores e a população trabalhadora
de Curitiba.

O projeto de Lei Orçamentária
Anual (LOA) de 2019 protocolado pela Prefeitura prevê o investimento de 20,68%
do orçamento em saúde
e 26,42% em educação – percentual menor do que o mínimo de
30% exigido pelo Plano Municipal de Educação.

Os servidores estiveram
mobilizados na Câmara Municipal desde o início da manhã e depois de muita
pressão, foram recebidos por uma comissão de vereadores e puderam indicar
alguns representantes para entrar nas galerias e acompanhar a audiência. As
falas de servidores da educação, da saúde, da assistência social e de outras
áreas denunciaram o avanço da terceirização, cobraram contratação via concurso
público e descongelamento dos planos de carreira.

Nossa mobilização continua para garantir que o orçamento
atenda as reais necessidade da população trabalhadora de nossa cidade! A LOA
2019 deve ser debatida em plenário nos dias 20, 21 e 26 de novembro para
recebimento de emendas. A votação final
está prevista para os dias 11 e 12 de dezembro.

(Foto comunicação CMC)
#@txt896@# Folha de pagamento dos servidores e a Lei de Responsabilidade Fiscal

Quando questionada pelos
servidores, a superintendente da Secretaria de Finanças, Daniele Regina dos
Santos, afirmou que a proposta de LOA 2019 garante uma margem para o
crescimento da folha de pagamento dos servidores, que poderá ser usado com
contratações, reajuste ou com o descongelamento dos planos de carreira.

Entretanto, análise feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) mostra que a expectativa de crescimento da folha não acompanha o aumento
das receitas, o que significa na prática uma redução percentual dos
investimentos.

A expectativa da Prefeitura é que
o investimento com a folha de pagamento dos servidores alcance 39,56% das
receitas em 2018 e seja reduzido para um percentual de 36,68% em 2019.

Mesmo utilizando a metodologia aprovada
no pacotaço, com a Lei Municipal de Responsabilidade Fiscal, que tirou do cálculo
a arrecadação gerada pelo transporte público. O percentual é de 42,45% em 2018
e 41,11% em 2019 – ainda assim muito abaixo do limite prudencial de 51,30% definido
pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

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