Após a decisão sobre a compra de
uma sede própria para o SISMMAC, o magistério se reuniu em uma nova assembleia nesta
terça-feira (25), que analisou a aprovou a prestação de contas e o balanço
patrimonial referente ao ano de 2017.
Apesar do contexto de crise e do
congelamento salarial imposto por Greca, o patrimônio do Sindicato cresceu mais
de R$ 225 mil entre 2016 e 2017. Esse crescimento é resultado da participação
ativa da categoria na construção da política financeira do SISMMAC e do aumento
de mais de 300 novas sindicalizações no período.
#@txt867@# O magistério de Curitiba teve um
ano de intensa mobilização contra o desmonte dos serviços públicos e a retirada
de direitos em 2017. Foram duas greves importantes: seis dias em março e sete
dias em junho contra o pacotaço de ajuste fiscal imposto pelo prefeito Rafael
Greca (PMN). Além de enfrentar os ataques em âmbito municipal, o magistério
também apoiou a mobilização de outras categorias e somou forças na luta geral
contra a aprovação da Reforma Trabalhista e contra a liberação geral da terceirização
– dois graves ataques contra a classe trabalhadora aprovados em 2017.
Durante a assembleia, a direção
do SISMMAC também distribuiu um informativo especial sobre a política
financeira do Sindicato, com um balanço das ajudas feitas para movimentos de
trabalhadores que se organizam com base nos princípios de organização por local
de trabalho, formação política, autonomia em relação a partidos políticos e
independência frente a patrões e governos. Essas ajudas foram aprovadas no X Congresso do
SISMMAC, realizado em 2012, e buscam apoiar o processo de reorganização da
classe trabalhadora. Clique aqui para conferir o informativo.