Os Trabalhadores da Educação da rede municipal enfrentaram dificuldades mais uma vez no segundo dia da Expo
Educação, que acontece hoje (1) no Parque Barigui. A administração pública não aprendeu
com os graves erros do primeiro dia de evento e deu continuidade à falta de
organização e consideração com o magistério.
Já no primeiro período, a Prefeitura distribuiu
todos os selos da parte da manhã, mas isso não foi suficiente. Os professores
enfrentaram grandes filas e não conseguiram aproveitar as exposições e práticas
disponíveis. Ou seja, a desorganização da Prefeitura prejudica tanto os
professores que participam quanto os educadores e os conteúdos dos estandes.
Os profissionais com dois padrões
também foram prejudicados, pois além de enfrentar o tumulto da parte da manhã,
terão que recolher novos selos na parte da tarde, às 16h. Isso significa que
muitas professoras e professores terão que esperar no clima frio para receber o
certificado do período da tarde.
Diante de tantos problemas, a
categoria não deixou de expressar indignação durante a feira! O SISMMAC esteve presente
mais uma vez para distribuir placas e fazer panfletagem de um material que
denuncia o desmonte do serviço público e mostra que a luta pela Carreira deve
continuar!
Prefeitura nega atendimento médico aos participantes
Outra falha grave da Prefeitura
foi a ausência de atendimento médico imediato no local. Não havia nenhuma
ambulância ou posto móvel para atender qualquer acidente. No primeiro dia da
feira, por exemplo, algumas professoras da rede desmaiaram
no período manhã e não receberam atendimento. Umas delas foi embora após 40
minutos de espera, sem socorro.
Além de ser um total descaso com o magistério, a postura da gestão também
infringe a lei. De acordo a matéria publicada ontem no site da Prefeitura
de Curitiba, mais de seis mil pessoas participaram da Expo Educação só na parte
da manhã. Para esse número, o evento deve disponibilizar pelo menos uma equipe
de atendimento e uma ambulância.
