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Lutar por condições de trabalho é defender nossa saúde!

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20180706_saude

No ano passado, mais de 70% dos
profissionais do magistério precisou se afastar por causa de um adoecimento seu
ou de algum familiar. Os dados são alarmantes quando verificamos o número de Licenças
para Tratamento de Saúde (LTS) das próprias professoras e professores da rede:
foram 7.125 em 2017.

Os dados fornecidos pela
Prefeitura não nos permitem apontar as principais causas de adoecimento entre o
magistério, pois os números incluem também os dependentes. Há, entretanto, uma
informação alarmante: adoecimentos psicológicos já aparecem em quinto lugar. Clique aqui para conferir os dados!

#@txt822@#O grande número de afastamento
está relacionado à sobrecarga, à falta de estrutura e de valorização dos
servidores e à forma como o trabalho pedagógico está organizado nas escolas.

É por isso que cobrar melhores
condições de trabalho também significa lutar pela nossa saúde, por nossas
condições de vida!

Passamos a maior parte do nosso
tempo na escola, enfrentando salas superlotadas, problemas de indisciplina e tendo
que ajudar no recreio ou cobrir buracos gerados pela falta de profissionais.
Além disso, as escolas também sofrem com os assaltos e problemas de violência causados
pela sociedade desigual em que vivemos. E,
ao invés de estimular que os servidores permaneçam na rede, a Prefeitura congela
salários e planos de carreira, impondo uma verdadeira política de desvalorização
dos servidores e desmonte dos serviços públicos.

É por isso que não dá para tratar
nossa saúde como se fosse resultado apenas das nossas escolhas individuais. É
preciso construir um projeto coletivo de resistência nos locais de trabalho,
junto com o Sindicato e também com o conjunto da classe trabalhadora.


Veja abaixo, o vídeo que o SISMMAC produziu, junto com outras entidades e coletivos, sobre o tema!

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