Na última quarta-feira (21), a Escola Municipal
Umuarama foi assaltada por quatro homens armados com revólveres e facas por
volta das 20h30. A Associação de Pais, Professores e Funcionários (APPF) estava
em reunião pouco antes do ocorrido.
#@txt770@#Logo que a reunião da APPF acabou, mães e pais foram embora
e apenas a direção, algumas professoras e uma mãe de aluno permaneceram no local
para organizar o espaço.
Nesse momento, os assaltantes entraram na escola, renderam
os trabalhadores e obrigaram as professoras a deitar no chão. Os assaltantes
levaram um notebook da escola, celulares, alianças, bolsas e carros das
trabalhadoras.
Os professores e os alunos estão muito abalados com a
situação de insegurança instaurada na unidade.
Histórias de violência
Esse não é um caso isolado nem para a própria Escola e nem
para as demais unidades da rede municipal de ensino de Curitiba. Em 2017, o
carro de uma professora da Escola Municipal Umuarama foi roubado à mão armada
em frente à unidade. Além desse episódio, a escola é constantemente arrombada e
tem objetos levados por assaltantes. Entretanto, o episódio dessa quarta-feira
foi o primeiro que ocorreu com pessoas dentro da escola.
#@vej3@# A Escola Municipal Irati foi assaltada inúmeras
vezes apenas nesses três primeiros meses de 2018. E isso ocorre
sistematicamente em diversas escolas da rede municipal de Curitiba.
Em todos esses casos,a
Prefeitura negligencia o suporte aos trabalhadores da unidade, não apresenta
nenhuma proposta concreta de solução e repassa a culpa para a empresa
terceirizada de segurança, a G5.
Essas são
situações que nos fazem refletir que quando a prioridade não é a educação, a violência toma conta da
escola.