As educadoras infantis do município de Araucária estão em
luta pelo reconhecimento enquanto profissionais do magistério. Essa é uma
antiga reivindicação da categoria, entretanto, a Prefeitura de Araucária sempre
se esquiva de suas responsabilidades.
No dia a dia do trabalho, as educadoras atuam como
profissionais do magistério, isso inclui, por exemplo, o planejamento das
atividades aplicadas. Entretanto, essas profissionais não têm direito à
hora-atividade. Como planejar sem ter tempo destinado para isso?
As educadoras são trabalhadoras comprometidas com a educação
infantil, fase de extrema importância no desenvolvimento humano, que estão se
desdobrando para realizar seu trabalho sem nenhuma estrutura. Outros municípios
já reconheceram estas profissionais como trabalhadoras do magistério,
dando-lhes o que é de direito, porém, Araucária segue atrasada na valorização
dos profissionais da educação.
Após várias tentativas e nenhuma resposta efetiva do
prefeito, a categoria em luta aprovou uma paralisação para hoje, dia 19 de
fevereiro. Em resposta, a administração segue intransigente e, agora, adota
práticas antissindicais e perseguição política.
Na sexta-feira (16), já no fim do expediente, a Prefeitura
de Araucária entrou em contato com a direção do Sindicato
dos Funcionários e/ou Servidores Públicos do Município de Araucária (Sifar) e informou o cancelamento
da liberação de uma dirigente sindical, justamente uma educadora infantil.
Para frear o movimento, o prefeito usa da perseguição
política, na tentativa de desmobilizar. Porém, a categoria segue firme em busca
de seus direitos, melhores condições de trabalho e na luta por uma educação
pública de qualidade.
O SISMMAC se solidariza à luta das educadoras infantis do
município de Araucária e participa ativamente da mobilização travada pela
categoria. A direção do SISMMAC também repudia a prática antissindical do
prefeito Hissam Hussein Dehaini (PPS).
Firmes e junto com as educadoras infantis de Araucária!
