O magistério não vai aceitar de cabeça baixa a manobra da Prefeitura
para reduzir o número de professores de Educação Física nas escolas integrais. A
pressão realizada nesta quarta-feira (6), no Edifício Delta, conseguiu agendar
uma reunião para amanhã (7), com a presença da secretária Municipal de
Educação, Maria Silvia Winkeler.
Até amanhã,
é preciso aumentar a pressão no chão da escola para garantir que a reunião com
a secretária possa barrar esse retrocesso.
O exemplo de resistência da Escola Municipal CEI Professora Tereza
Matsumoto precisa se espalhar pela rede municipal. Nessa escola, os trabalhadores
da educação já realizaram panfletagem para denunciar para a comunidade os
impactos do corte proposto pela Prefeitura. E está marcada para hoje uma
reunião com as mães e pais de alunos.
Não podemos aceitar mais esse ataque à qualidade da educação! O magistério reivindica que a portaria seja revogada e que qualquer mudança no
dimensionamento seja amplamente debatida com a categoria, com as direções de
escola e com o Sindicato antes de entrar em vigor.
#@txt687@# Magistério foi recebido graças à pressão Para enfrentar mais esse ataque, professoras e professores interromperam a reunião do Conselho de Representantes do SISMMAC desta quarta-feira (6) para ir até o Delta cobrar que a administração volte atrás nas mudanças impostas para o dimensionamento de 2018. As Só Novo anúncio escancara mentira da Prefeitura sobre realidade das escolas
Nesta quarta-feira, a Prefeitura divulgou que irá contratar 542
professores de Docência I. A notícia, entretanto, escancara que a nomeação só começará em janeiro e a expectativa é que os novos profissionais só assumam a partir de maio de 2018. Durante a reunião, os representantes da Prefeitura usaram
esse anúncio para afirmar que serão garantidas condições mínimas para o funcionamento das escolas e para a manutenção dos 33,33% de hora-atividade (permanência). Mas o magistério não deixou esse discurso furado passar
batido e denunciou que hoje as escolas já estão funcionando no sufoco porque faltam cerca de mil profissionais. A categoria cobrou coerência e lembrou que, no início de 2017, Greca prometeu contratar 700 professores. Ao longo de todo o ano, foram contratados apenas 110 professores, incluindo também os de educação infantil. |