Mesmo com o tempo frio e chuvoso,
professoras e professores da rede, em conjunto com os servidores públicos, compareceram
ao ato em frente à Prefeitura na tarde desta quarta-feira (25) e deram um
exemplo de mobilização.
O objetivo do ato foi fazer
pressão e cobrar uma reunião para discutir o pagamento da data-base. O
magistério também realizou uma panfletagem do material produzido pelo SISMMAC para o Dia dos
Professores, denunciando os ataques da administração contra a educação pública.
O Prefeito Rafael Greca estava
dentro do prédio da Prefeitura no momento da mobilização. No entanto, apesar
das falas de protesto do ato, não houve abertura para diálogo e nenhum
representante dos sindicatos presentes foi recebido pela administração.
Devolução dos cartões
A Prefeitura não quis receber o
magistério, mas os cartões de Dia dos Professores enviados por Greca e pela
secretária de Educação foram devolvidos mesmo assim! No final do ato, as
professoras e professores colocaram na rampa e nos vidros da entrada da Prefeitura todos
os cartões de homenagem que não tinham mensagens escritas.
Esse ato de protesto serviu para
mostrar o descontentamento da categoria com uma administração que ataca
direitos e depois tenta maquiar as ações com medidas insignificantes que não
melhoram a qualidade do funcionalismo público.
Negociação da data-base
A gestão Greca já pediu que os
sindicatos indiquem representantes para a negociação do pagamento da data-base.
No entanto, os nomes já foram entregues e a administração ainda não definiu uma
data para o encontro.
A direção do SISMMAC, em conjunto
com os sindicatos que representam o conjunto dos servidores públicos municipais
de Curitiba, vai continuar cobrando a negociação. Lembrando que essa reunião precisa
ocorrer até o dia 31 deste mês, para que o pagamento seja feito em novembro.
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Na última assembleia do
magistério, que aconteceu no dia 19 de outubro, as
professoras e professores da rede definiram que o percentual de reajuste
salarial cobrado neste mês será de 10%, com base no índice da inflação
calculado nos últimos 20 meses e também nas perdas impostas pela administração
municipal. Além disso, o magistério também cobrará a correção retroativa das perdas salariais de março a outubro de
2017.
Confira as fotos do ato!