servidores municipais podem ficar sem reajuste esse ano. Ao menos, foi isso o
que o secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi, afirmou no dia 27 de
setembro, durante audiência na Câmara Municipal.
#@txt623@#Com a aprovação do pacotaço, a
nossa data-base passou de 31 de março para 31 de outubro. Isso significa que a
Prefeitura deveria pagar o reajuste no contracheque de novembro.
É por causa desses ataques que
estamos diante de uma segunda Campanha de Lutas em 2017.
Ano em que a gestão Greca, ainda em
seu início de mandato, atacou direitos sociais, como educação e saúde, da
maioria da população trabalhadora da cidade.
#@txt624@#Com a aprovação
vergonhosa do pacotaço na Ópera de Arame, Greca deu início à implantação de seu
projeto de desmonte do serviço público da cidade. O congelamento dos salários e
planos de carreira e o saque de R$ 700 milhões do Instituto de Previdência dos
Servidores do Município de Curitiba (IPMC) abriram caminho para novos ataques,
como a terceirização da educação e saúde via Organizações Sociais e a aprovação
do CuritibaPREV.
Não é à toa que os serviços públicos são o principal alvo dos ataques.
Ao economizar em direitos sociais, Greca garante a verba e o aumento de lucros
e privilégios para empresários, banqueiros, parlamentares de sua base e
comissionados. Esse é o objetivo do prefeito e de seus aliados.
Garra do magistério na reposição dá o tom da Campanha Salarial
A Prefeitura fez tudo o que
estava ao seu alcance para tentar intimidar, perseguir e dividir as professoras
e professores durante a reposição. Mas a nossa categoria não
abaixou a cabeça e está dando um show de dedicação aos alunos e de compromisso com
a luta em defesa da educação.
Esses exemplos de garra
e de união são fundamentais para a continuidade da
nossa luta em defesa da educação e contra o desmonte dos serviços
públicos! Firmes!
NOSSA LUTA É PELA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO PÚBLICA
Nosso objetivo como professores é
a qualidade na educação pública. E, como parte da classe trabalhadora, nosso objetivo maior é a melhora da qualidade dos direitos sociais
básicos: educação, saúde, moradia, segurança para todos os trabalhadores.
Para alcançar esses objetivos
precisamos de um passo inicial: levantar os problemas da nossa
escola.
Mostrar para comunidade uma Escola sem Filtropara que as mães e pais saibam qual é a realidade da educação
pública que seus filhos estão tendo acesso.
Nesse processo, é preciso aumentar
nossa união enquanto professores e também junto as mães e pais que defendem a
qualidade na educação de seus filhos.
Pois, só com o
aumento do número de trabalhadores envolvidos nessa resistência será possível
fazer frente a esse projeto elitista da gestão Greca.
Nossa resistência: Escola
sem Filtro
Além
das ações e atos feitos contra esses ataques e das ações jurídicas que estão em
andamento, devemos reforçar nossa organização a partir dos locais de trabalho e
para além deles.
O que devemos fazer nesse processo de resistência?
Devemos
centrar nossas ações na construção de uma maior união
entre nós professores e com a comunidade com a qual trabalhamos. É o
aumento dessa união que possibilitará o aumento de nossa resistência e luta
contra esses ataques.
Como?
– Levantar
os problemas que passamos diariamente nas escolas e denunciá-los à comunidade
com a qual trabalhamos.
– Juntar
todos esses diagnósticos na construção de nossa Campanha Salarial de outubro
desse ano e cobrar soluções da Prefeitura em um ato público.
– Construir
com a comunidade escolar esse processo, inclusive o ato público, de defesa e
recuperação da educação pública de Curitiba.
Para quando?
Para
esse mês, quando estaremos em Campanha também pelo pagamento da nossa data-base.