Eu acredito na Luta!

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
20171004_capa
Se depender da Prefeitura, os
servidores municipais podem ficar sem reajuste esse ano. Ao menos, foi isso o
que o secretário municipal de Finanças, Vitor Puppi, afirmou no dia 27 de
setembro, durante audiência na Câmara Municipal.

#@txt623@#Com a aprovação do pacotaço, a
nossa data-base passou de 31 de março para 31 de outubro. Isso significa que a
Prefeitura deveria pagar o reajuste no contracheque de novembro.

É por causa desses ataques que
estamos diante de uma segunda Campanha de Lutas em 2017.

Ano em que a gestão Greca, ainda em
seu início de mandato, atacou direitos sociais, como educação e saúde, da
maioria da população trabalhadora da cidade.

#@txt624@#Com a aprovação
vergonhosa do pacotaço na Ópera de Arame, Greca deu início à implantação de seu
projeto de desmonte do serviço público da cidade
. O congelamento dos salários e
planos de carreira e o saque de R$ 700 milhões do Instituto de Previdência dos
Servidores do Município de Curitiba (IPMC) abriram caminho para novos ataques,
como a terceirização da educação e saúde via Organizações Sociais e a aprovação
do CuritibaPREV.

Não é à toa que os serviços públicos são o principal alvo dos ataques.
Ao economizar em direitos sociais, Greca garante a verba e o aumento de lucros
e privilégios para empresários, banqueiros, parlamentares de sua base e
comissionados. Esse é o objetivo do prefeito e de seus aliados.

Garra do magistério na reposição dá o tom da Campanha Salarial

A Prefeitura fez tudo o que
estava ao seu alcance para tentar intimidar, perseguir e dividir as professoras
e professores durante a reposição. Mas a nossa categoria não
abaixou a cabeça e está dando um show de dedicação aos alunos e de compromisso com
a luta em defesa da educação.

Esses exemplos de garra
e de união
são fundamentais para a continuidade da
nossa
luta em defesa da educação e contra o desmonte dos serviços
públicos! Firmes!

NOSSA LUTA É PELA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO PÚBLICA

Nosso objetivo como professores é
a qualidade na educação pública. E, como parte da classe trabalhadora, nosso objetivo maior é a melhora da qualidade dos direitos sociais
básicos: educação, saúde, moradia, segurança para todos os trabalhadores.

Para alcançar esses objetivos
precisamos de um passo inicial: levantar os problemas da nossa
escola.

Mostrar para comunidade uma Escola sem Filtropara que as mães e pais saibam qual é a realidade da educação
pública que seus filhos estão tendo acesso.

Nesse processo, é preciso aumentar
nossa união enquanto professores e também junto as mães e pais que defendem a
qualidade na educação de seus filhos.

Pois, só com o
aumento do número de trabalhadores envolvidos nessa resistência será possível
fazer frente a esse projeto elitista da gestão Greca.

Nossa resistência: Escola
sem Filtro

Além
das ações e atos feitos contra esses ataques e das ações jurídicas que estão em
andamento, devemos reforçar nossa organização a partir dos locais de trabalho e
para além deles.

O que devemos fazer nesse processo de resistência?

Devemos
centrar nossas ações na construção de uma maior união
entre nós professores e com a comunidade com a qual trabalhamos
. É o
aumento dessa união que possibilitará o aumento de nossa resistência e luta
contra esses ataques.

Como?

– Levantar
os problemas que passamos diariamente nas escolas e denunciá-los à comunidade
com a qual trabalhamos.

– Juntar
todos esses diagnósticos na construção de nossa Campanha Salarial de outubro
desse ano e cobrar soluções da Prefeitura em um ato público.

– Construir
com a comunidade escolar esse processo, inclusive o ato público, de defesa e
recuperação da educação pública de Curitiba.

Para quando?

Para
esse mês, quando estaremos em Campanha também pelo pagamento da nossa data-base.

Posts Relacionados