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Prefeitura quer privatizar saúde e educação de Curitiba

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O prefeito Rafael Greca quer privatizar a saúde e a educação
da nossa cidade. O projeto de lei que prevê a terceirização desses serviços por
meio das Organizações Sociais (OSs) foi protocolado pelo executivo na Câmara na
última sexta-feira (18). E, hoje (21), a bancada do tratoraço aprovou o regime
de urgência para tramitação do PL
, que pode ser votado já na semana que vem,
sem nenhuma discussão.

#@txt543@#A cena de guerra montada para aprovar o pacotaço não foi
suficiente para “recuperar os cofres cidade”, e agora o prefeito afirma que a
terceirização precisa passar para que os serviços prestados à população possam
continuar. Mas, na verdade, esse novo ataque é mais uma tentativa de desmonte
dos serviços públicos.

Hoje, as Organizações Sociais não podem prestar serviços de
assistência médica em unidades de saúde e inerentes à educação, ligados à rede
municipal.

Urgência

Ao responder o questionamento dos vereadores da oposição
sobre a necessidade do regime de urgência, o líder do prefeito na Câmara, o
vereador Pier Petruzziello, afirmou que a medida valerá apenas para as novas unidades
de saúde e educacionais.

Entretanto, o projeto muda toda a estrutura de organização
do município nas áreas de saúde e educação e essa é uma discussão que precisa
ser feita com o conjunto da população que usufrui desses serviços e também com
os trabalhadores que serão diretamente afetados.

Concurso público

Enquanto a administração de Curitiba tenta precarizar a
educação e a saúde da cidade e, para isso, quer aprovar mais um projeto de lei
às pressas na Câmara Municipal, centenas de professoras e professores, de docência
I e II, aprovados no último concurso aguardam nomeação.

Convocar esses profissionais e colocar escolas e CMEIs para
funcionar com qualidade não exige nenhuma nova lei. Basta que o prefeito Rafael
Greca cumpra leis que já existem, como a Lei do Piso, que garante os 33,33% de
hora-atividade.

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