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SISMMAC cobra defesa de professora acusada de “ideologia de gênero”

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Na tarde
desta sexta-feira (4), a direção do SISMMAC protocolou um ofício solicitando um
posicionamento e esclarecimentos da Secretaria Municipal da Educação (SME)
sobre o caso da professora acusada de doutrinação na escola. Também foi
protocolada uma carta de repúdio à postura do prefeito Rafael Greca e ao
projeto Escola sem Partido. O texto foi produzido por pedagogas da rede
municipal organizadas junto à direção do Sindicato.

O caso
aconteceu nesta semana com uma professora da Vila Guaíra. A profissional foi
acusada de
trabalhar “ideologia de gênero” com crianças de pré-escola, pois pediu que os
alunos viessem com roupas coloridas. Alguns vereadores receberam uma denúncia
sobre o pedido e, sem o conhecimento da professora, se reuniram para intervir e
escandalizar o caso.

No entanto, a atividade fazia parte do currículo e não tinha relação
com gênero. Mesmo assim, o caso teve bastante repercussão negativa na mídia,
desconsiderando o planejamento da professora.

Essa situação
mostra a obsessão da bancada conservadora com o tema e o quanto está disposta a
fazer sensacionalismo para desvalorizar os profissionais da educação e esconder
os verdadeiros problemas que as escolas enfrentam.

Clique aqui
para ler o ofício e a carta na íntegra.

Parecer do ProJuris

A Procuradoria
Jurídica da Câmara Municipal de Curitiba (ProJuris) publicou na quinta-feira
(3) um parecer sobre o projeto Escola Sem Partido, de iniciativa dos vereadores
Thiago Ferro, Osias Moraes e Ezequias Barros.

O texto aponta
diversas inconstitucionalidades na proposta, sendo que a maioria das
irregularidades violam a Lei nº 9394/96, que estabelece a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional.

Apesar dos
apontamentos, o parecer da Procuradoria tem caráter opinativo e será analisado
pelas Comissões temáticas competentes. Por isso, devemos ficar atentos para
acompanhar a tramitação do projeto e barrar esse grave ataque à educação.

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