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Com agressão a servidores, vereadores aprovam o pacotaço

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Na manhã desta segunda-feira (26), os servidores municipais
de Curitiba deixaram claro que não vão simplesmente aceitar a aprovação do
pacotaço e a retirada de direitos. Após uma grande passeata do Parque São
Lourenço até a Ópera de Arame, local da votação, os manifestantes deram exemplo
de força e luta diante da truculência policial. O ato teve grande adesão do magistério, que conseguiu fechar hoje 170 escolas municipais

A Polícia Militar do Paraná estava em peso desde o começo da
mobilização dos servidores. Somente um número reduzido de servidores foram
autorizados a entrar na Ópera de Arame, e ainda foram posicionados em um
camarote muito distante dos vereadores. E, para barrar a entrada dos manifestantes
e impedi-los de assistirem à votação, a polícia utilizou balas de borracha, gás
lacrimogênio, spray de pimenta, cavalaria e bombas de efeito moral. Até o momento, já são
três servidores feridos pela violência policial.

Mas, apesar da violência que marcou a história da rede
municipal de Curitiba, os trabalhadores do serviço público seguiram firmes e
continuam protestando contra o pacotaço de maldades do Greca.

Votação

Enquanto a mobilização dos trabalhadores é reprimida do lado
de fora, dentro da Ópera de Arame, novo local da sessão plenária, os vereadores
da bancada do tratoraço aprovaram por 25 votos favoráveis e 9 contrários o
projeto que autoriza o saque inconstitucional de 700 milhões do Instituto de Previdência
dos Servidores Municipais de Curitiba (IPMC), passando por cima das
reivindicações dos servidores que lutam por nenhum direito a menos.

Além disso, os projetos de Lei de Responsabilidade Fiscal, leilão das dívidas da Prefeitura e suspensão dos Planos de Carreira dos servidores também foram aprovados.

Diante
da aprovação dos primeiros projetos e da mobilização, alguns vereadores da
oposição se retiraram da sessão plenária em protesto. Já os servidores
realizaram um ato simbólico contra o pacotaço e queimaram jalecos para mostrar
a indignação com o descaso da administração pública.

Resistência

Nesse
período da tarde, a resistência continua em frente à Ópera de Arame! Não vamos
aceitar a aprovação do pacotaço de maldade que retira direitos de todos os
trabalhadores. 

Às 13h30, vamos marchar em sentido ao Parque São Lourenço
para realizar uma assembleia e definir os próximos passos da nossa luta. Juntos
somos mais fortes!

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