Terminou
sem avanços a reunião realizada nesta quinta-feira (22) para
debater o plano de segurança que será adotado pela Câmara
Municipal no dia 26 de junho, data da nova votação do pacotaço. A
reunião foi convocada às pressas pela Secretaria de Segurança
Pública do Paraná, mas terminou sem a apresentação de uma
proposta que garanta às servidoras e servidores o direito
democrático de acompanhar a votação.
Uma
nova reunião será realizada amanhã, às 15h, para continuar o
debate sobre a participação dos servidores municipais na votação.
Os sindicatos exigem democracia e questionam os laudos técnicos
sobre a suposta capacidade máxima do plenário da Câmara Municipal.
No
dia 20 de junho, um laudo técnico foi usado como desculpa para cercear
a
participação
da população e
permitir a entrada de apenas 20 servidores. Greca
e os vereadores da situação
também se esconderam atrás da violência
policial para
tentar coagir
o
direito de livre manifestação dos servidores.
Não
vamos permitir que massacrem nossos direitos, enquanto mantém
contratos milionários suspeitos, paga altos salários para quase 500
cargos comissionados. Nessa quinta-feira, Greca reafirmou em reunião
com os vereadores a intenção de aprovar o pacotaço a qualquer
custo, sem sequer retirar o regime de urgência.
É
por isso que os servidores municipais estarão em greve novamente na
segunda-feira (26) durante a nova tentativa de votação do pacotaço.
Estaremos mobilizados em frente a Câmara Municipal para cobrar que os projetos sejam retirados de tramitação e devolvidos ao prefeito.
Reunião
Além da presença dos sindicatos, a reunião contou com a
participação do presidente da Câmara Municipal, Serginho do Posto,
de outros vereadores da situação e do Comando da Polícia
Militar. Representantes do Ministério Público e da Comissão de
Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também
acompanharam a reunião.