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Sindicatos questionam administração municipal sobre pacotaço

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A direção do SISMMAC recebeu, no final da tarde de
terça-feira (18), em cima da hora, um convite para participar de uma reunião
com os secretários de Governo, Finanças e Administração e Recursos Humanos e os
vereadores sobre o pacotaço de ajuste fiscal do prefeito Rafael Greca. O
convite foi feito pela presidente da Câmara Municipal, vereador Serginho do
Posto.

Com a reunião convocada às pressas, a administração
municipal não deu a possibilidade de os cinco sindicatos convocarem o conjunto
dos servidores públicos para acompanhar a reunião e dar continuidade ao
movimento que pressiona os vereadores a barrarem os 12 projetos de lei que
atacam os serviços públicos.

Os secretários Carlos Calderon, da Secretaria Municipal de
Administração e Recursos Humanos, Vitor Puppi, da Finanças, e Luiz Jamur, da
Secretaria de Governo, fizeram a mesma apresentação já realizada pela
administração municipal em outros momentos. O discurso é o mesmo: as receitas
do município caíram, os gastos com pessoal aumentaram e a Prefeitura precisa de equilíbrio entre arrecadação e gastos.

Entretanto, diferentemente do que a Prefeitura faz, os sindicatos contra argumentaram essas informações que vem sendo anunciadas pela
administração municipal desde o primeiro mês da gestão de Greca.

#@txt388@#Os sindicatos apontaram que, ao mesmo tempo em que a
administração de Greca ataca os direitos dos servidores com o pacotaço, dá incentivos fiscais para as grandes empresas. Além disso, quer aumentar o
gasto com cargos comissionados em quase R$ 136 milhões.

Um dos exemplos é o contrato da Prefeitura com o Instituto
das Cidades Inteligentes (ICI, antes conhecido como Instituto Curitiba de
Informática). Apesar das irregularidades verificadas tanto no contrato com a
Prefeitura de Curitiba quanto no próprio Instituto, investigado inclusive pelo Grupo
de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a administração
renovou o acordo com a empresa.

Outro exemplo é o fato dos servidores municipais não terem recebido nem a reposição da
inflação, que foi de 4,69% no período
, na data-base da categoria. Já para os
patrões, as empresas de ônibus da cidade, o prefeito Rafael Greca concedeu um
aumento de 8,72%, quase o dobro da inflação.

O próprio secretário de Finanças, Vitor Puppi, admite que as
medidas da administração municipal para aumentar as receitas do município são “singelas”
.
Enquanto isso, os ataques aos servidores públicos e aos direitos sociais da
população, como saúde e educação, vêm a toque de caixa.

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