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Resistência cresce contra o pacotaço de ajuste fiscal

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O magistério
de Curitiba continua unido e mobilizado. Após seis dias de greve, retomamos as
aulas com o compromisso de envolver a comunidade e fortalecer o movimento de
resistência contra os ataques aos nossos direitos.

O diálogo com
a comunidade é fundamental para enfrentar os ataques propostos por Greca com o
pacote de ajuste fiscal e derrotar também as propostas de terceirização, Reforma Trabalhista e Reforma da Previdência que tramitam no Congresso Nacional.

#@txt373@#Em uma
assembleia com mais de 650 professores no dia 30 de março, o magistério deu o
pontapé inicial na preparação de uma mobilização unificada do conjunto dos servidores.
Também foram aprovadas ações para pressionar os vereadores a votar contra a
retirada de direitos dos servidores. A mobilização, que começa com um
abaixo-assinado e visitas à Câmara Municipal, também prevê greve no dia da
votação do pacote.

Enquanto não
houver negociação, conselhos de escola devem agendar reposição apenas do dia 15
de março

A assembleia
do dia 30 aprovou por unanimidade a posição de não agendar reposição dos dias 16, 21, 22, 23 e 24 de março enquanto
não houver garantia de retirada das faltas e restituição de todos os descontos.

A postura intransigente da administração
tenta fragilizar e dividir o magistério! Querem que as professoras e
professores cedam e aceitem repor, mas já afirmaram que não vão retirar o
registro das faltas, nem devolverão todo o valor descontado
. Sua
intenção é pagar apenas pelo dia trabalhado na reposição, sem devolver as
gratificações e o descanso semanal remunerado.

É hora de nos mantermos unidos com uma
decisão única sobre a reposição, assim teremos mais força para pressionar a
Prefeitura a negociar.



AJUSTE FISCAL: Cortem seus privilégios, não nossos direitos

A Prefeitura mentiu no material enviado às escolas ao
afirmar que nenhum direito seria retirado com o ajuste fiscal.

Além de aniquilar direitos conquistados com muita luta
pelos servidores, as propostas também afetam a população e impõem uma contratação
mais precarizada para os novos servidores. Apesar da justificava ser o suposto rombo nas
contas do município, algumas medidas sequer representam economia a curto prazo.
É o caso, por exemplo, do fim da licença-prêmio para os novos servidores.

Para impor esses
ataques, a Prefeitura precisa aprovar os projetos na Câmara Municipal. Por
isso, nossa pressão será intensa em cima dos vereadores para mostrar que os
servidores e a população trabalhadora que utiliza os servidores são contra o
pacotaço!

Em seis dias de greve,
magistério mostrou união, garra e compromisso com a luta pela educação

15 de março: 140 escolas fecham em um dia de GREVE GERAL para lutar pelo Plano de Carreira, contratação de professores e contra a
Reforma da Previdência;

16 de março: No
segundo dia de greve, magistério protesta em frente à Prefeitura;

21 de março: Professores
retomam greve para cobrar resposta sobre implantação do Plano de Carreira e
contratação de professores;

22 de março: Panfletagem
em frente às unidades de ensino e atos nas regionais aumenta apoio da
comunidade à greve;

23 de março: Com
ato na Câmara Municipal e no Jardim Botânico, magistério mobiliza apoio da
sociedade e arranca primeira reunião com o Greca;

24 de março: Mesmo sem avanço nas negociações, magistério decide retomar as aulas
para fortalecer o movimento de resistência contra o pacote de ajuste fiscal;

25 a 28 de março: Mobilização continua com atos nas atividades
de comemoração do aniversário de Curitiba. Prefeito não aparece para cortar o
bolo no Parque Barigui, mas é obrigado a encarar o magistério nos bairros;

29 de março: No
aniversário de Curitiba, magistério protesta contra pacotaço com ato em frente
à Catedral.

Professoras e professores seguem dando exemplo de fibra e coragem de ir
à luta em defesa do que é justo. A resistência continua contra a retirada de direitos que o prefeito
quer impor com o ajuste fiscal!

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