A luta contra o
pacotaço de ajuste fiscal vai ganhar o apoio da sociedade e crescer com a união
dos servidores municipais. Em uma assembleia com mais de 650 professoras
e professores nesta quinta-feira (30), o magistério aprovou uma série de ações
para pressionar os vereadores e avançar na preparação da mobilização unificada
do conjunto dos servidores municipais.
#@txt369@#Ao contrário do que
Prefeitura afirmou no material enviado às escolas, o projeto que trata do funcionalismo
e os dois projetos sobre o Instituto de Previdência dos
Servidores do Município de Curitiba (IPMC) retiram direitos
dos servidores.
Entre os principais ataques, estão a suspensão de todos os planos
de carreira, a mudança da data-base para 31 de outubro, sem estar vinculada à reposição da inflação. Além disso, apesar do projeto retirar a licença-prêmio apenas dos novos servidores, a proposta dificulta e, em alguns casos, impossibilita o acesso à licença de quem já está na ativa. Clique aqui para conferir a análise feita
pela direção do SISMMAC com as principais ameaças do pacotaço.
Resistência em defesa de direitos
Nossa mobilização começa com um abaixo-assinado para
pressionar os vereadores e barrar a aprovação dos projetos na Câmara Municipal.
O documento, disponível aqui, servirá também para dialogarmos com as mães e
pais de nossos alunos e aumentar o apoio da sociedade à luta em defesa dos
serviços públicos.
O magistério também
deu o pontapé na construção da uma mobilização unificada do conjunto dos
servidores, com a convocação de uma assembleia geral do funcionalismo
municipal. Os trabalhadores representados pelo SIGMUC e pelo SISMUC terão
assembleias nos próximos dias para decidir sobre a aprovação do estado de
greve. A assembleia geral deve organizar ações comuns e
avaliar a construção de uma greve geral do conjunto dos servidores.
A partir dos
próximos dias, o magistério vai marcar presença na Câmara Municipal para
acompanhar a tramitação dos projetos e fazer pressão nas reuniões das comissões
que analisarão as propostas antes do plenário.
Enquanto o calendário de
tramitação desses projetos não é divulgado, vamos manter a mobilização nas
redes sociais e iniciar uma campanha de denúncia dos ataques em outdoors.
#@txt370@#As professoras e
professores também debateram a reposição das aulas diante da postura
intransigente da Prefeitura, que se recusou a negociar com o Sindicato. A
administração já anunciou que fará o desconto e registrará a falta dos dias 16,
21, 22, 23 e 24 de março. Também disse que mesmo se os profissionais do magistério fizerem a reposição, não receberão todos os valores descontados.
Em
reunião no dia 27 de março, os representantes da Prefeitura afirmaram que
pretendem pagar apenas pelo dia trabalhado, sem retirar o registro da falta,
nem devolver as gratificações e o descanso semanal remunerado.
Além de cobrar uma
nova negociação sobre o assunto, o magistério também aprovou por unanimidade a
posição de não agendar reposição enquanto não houver a garantia de retirada das
faltas e restituição de todos os descontos.
