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Descaso da Prefeitura leva magistério para o segundo dia de greve

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20170315greve

A greve do magistério continua
nesta quinta-feira (16). Após uma grande manifestação pelo centro da cidade, as
professoras e professores de Curitiba decidiram em assembleia manter a greve
por tempo indeterminado até que o prefeito Rafael Greca se comprometa a fazer a
transição para o novo Plano de Carreira e responda às demais reivindicações da
categoria.

#@txt346@#Mais de sete mil professoras e
professores municipais cruzaram os braços e participaram da manifestação
nacional contra a Reforma da Previdência. O ato em Curitiba reuniu mais de 40
mil trabalhadores, entre professores estaduais, bancários, motoristas de
ônibus, metalúrgicos e trabalhadores nos Correios.

Nacionalmente, mais de 800 mil
trabalhadores e trabalhadoras participaram dos atos e manifestações da greve
nacional contra a Reforma da Previdência. O movimento de resistência contra o
projeto deve crescer nas próximas semanas, especialmente após a publicação da decisão
judicial que suspende a propaganda do governo sobre Reforma da Previdência.

Segundo dia de greve começa com mobilização nas unidades

Apesar da força da mobilização, o
prefeito Rafael Greca não recebeu o magistério de Curitiba e sequer houve
negociação nesse primeiro dia de greve. Por causa desse descaso, as professoras
e professores de Curitiba decidiram manter a greve por tempo indeterminado.

Amanhã, o comando regional de
mobilização vai visitar as unidades para reforçar a adesão e fortalecer o nosso
movimento. A concentração de toda a categoria começa às 10h, na Praça Nossa
Senhora da Salette.

Prefeito foge da negociação no primeiro dia de greve

A comissão de negociação do
magistério e dos demais servidores municipais esperou os representantes da
Prefeitura por mais de uma hora. Quando a reunião finalmente começou, o secretário
de Administração e Recursos Humanos, Carlos Calderon, não quis negociar e
apenas apresentou um ofício pedindo que os sindicatos indicassem representantes
para a comissão de negociação da data-base do funcionalismo público.

Ao que parece, a administração
municipal não entendeu a força do nosso movimento nas ruas e não ouviu o
barulho de sete mil professores que vieram até a sede da Prefeitura!

O SISMMAC cobra negociação com a
administração desde o início da gestão e, até o momento, ainda não fomos
recebidos pelo prefeito Rafael Greca.

A administração municipal
argumenta que está esperando o plano de ajuste fiscal se tornar público para
negociar as reivindicações que tenham impacto financeiro. Ou seja, querem que o
projeto seja finalizado e enviado à Câmara Municipal sem qualquer diálogo
prévio com os servidores, o que prejudicaria qualquer possibilidade de negociar
o seu conteúdo.

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