Gustavo Fruet quer empurrar pagamento das férias para próxima gestão

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As direções
dos quatro sindicatos que representam os trabalhadores do município – SISMMAC,
Sismuc, Sigmuc e SinFisco – foram convocadas às pressas para uma reunião com a
Prefeitura. Na manhã desta terça-feira (8), a Secretaria Municipal de Recursos
Humanos (SMRH) informou as entidades sobre o projeto de lei, enviado pela administração
à Câmara dos Vereadores na tarde do dia 7 de novembro, que altera o pagamento
das férias dos servidores municipais. Confira aqui a ata da reunião.

Com a proposta,
o prefeito Gustavo Fruet tenta empurrar o pagamento do terço de férias para a
gestão de Rafael Greca. Se aprovada, a mudança na Lei 8.660/95 permitirá que as
férias sejam pagas até dois dias antes da data estabelecida para o início das férias.

Para o
magistério, isso significa que a categoria não irá receber o terço de férias
junto com o salário de dezembro, como sempre ocorre. Mas sim, em folha
suplementar, dois dias antes do início das férias.

Em 2017, as férias do magistério iniciam-se no dia 2 de janeiro. Por isso, o pagamento das férias dos profissionais da educação deveria ocorrer até o dia 31 de dezembro, que é último dia da gestão Fruet
à frente da administração da nossa cidade. Entretanto, a secretária de Recursos
Humanos, Meroujy Cavet, manifestou o interesse de rediscutir o Calendário Escolar de 2017 para que o terço de férias seja pago só no início do próximo ano.

O SISMMAC registrou o descontentamento com a administração Fruet, que envia essa proposta para votação em regime de urgência no final do ano escolar, sem discussão prévia com a categoria.

Para além disso, a direção
do SISMMAC reforçou que qualquer alteração no calendário escolar precisa
ser discutida com as entidades que representam os trabalhadores da
educação. Na assembleia do dia 3 de novembro, o magistério debateu o calendário escolar e aprovou a posição de manter a Lei 8660/1995 como está, sem qualquer alteração.

Ao longo dos quatro
anos de mandato, o atual prefeito sinalizou que a dívida deixada pela gestão Ducci como um empecilho
para conceder novos avanços, mas que ao final dos quatro anos assume a mesma
postura e deixa dívidas para o mandato de Rafael Greca.

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