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Mobilização conquista presença da guarda em escola da Vila Pantanal

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20161020vilapantanal

Na manhã desta quinta-feira (20),
professoras e funcionárias da Escola Municipal do Jornalista Arnaldo da Cruz
paralisaram as aulas no período da manhã e foram até o Núcleo Regional cobrar mais
segurança para a unidade.

Com a mobilização, a comunidade
escolar conseguiu pressionar a administração a apresentar uma solução para o problema,
que afeta o funcionamento da escola e do CMEI localizado na região. Após a
reunião se estender por toda a manhã, a gerência do Núcleo Regional se
comprometeu a garantir a presença da guarda municipal nos três turnos de
funcionamento, durante todos os dias da semana. Também assumiu compromisso de
criar rondas no horário da saída, entrada e recreios da escola e do CMEI.

Além disso, a administração
municipal também voltou atrás na ameaça de cortar a vaga de uma das pedagogas
que atua na unidade. Será garantida a permanência
de duas pedagogas de manhã e à tarde.A
reunião ocorreu na Regional do Boqueirão, na Rua da Cidadania do Carmo.

A mobilização contou com a
participação de professoras e funcionárias da escola, além do apoio de dois líderes
comunitários e das direções sindicais do SISMMAC e do SISMUC.

Ações coletivas para superar os casos de agressão e violência
Professores e inspetores da
escola sofrem com casos recorrentes de ameaças e tentativas de agressão por
parte de algumas poucas famílias da região. Nos últimos meses, foram registrados
pelo menos oito boletins de ocorrência. O estopim para a paralisação de hoje
foi mais um caso de agressão. Uma professora teve seu cabelo puxado por uma mãe
no dia 19 de outubro, no horário da entrada das crianças.

Para além do reforço da guarda
municipal, a comunidade escolar também cobrou que a Secretaria Municipal de
Educação contribua para resolver o problema com atividades de conscientização e
inclusão social com a comunidade.

Na tarde da próxima segunda-feira
(24), o Conselho de Escola vai se reunir para debater formas coletivas de
enfrentar os problemas relacionados à violência e à falta de segurança. O
objetivo é realizar uma assembleia nos próximos dias para envolver mães, pais e
responsáveis na busca de soluções que melhorem a relação entre os trabalhadores
da escola e a comunidade. 

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