A partir da próxima segunda-feira
(27), a educação de Curitiba vai arregaçar as mangas novamente para protestar
contra a ameaça de Reforma da Previdência e demais ataques aos direitos dos
trabalhadores. Ao longo da semana, as professoras e professores vão para frente
das unidades de ensino para conversar com a comunidade sobre os riscos dos
projetos que querem acabar com direitos conquistados em muitos anos de luta.
Durante o mês de junho, mais de 80
escolas se mobilizaram para tirar fotos em repúdio e esses ataques. Agora, é
preciso dar um passo além e trazer mais gente para essa luta! Vamos
conscientizar as mães e pais de nossos alunos, trabalhadores como nós, sobre a
importância de fortalecer a união da classe trabalhadora para impedir a
aprovação dessas medidas.
#@txt146@#Governos e empresários tentam
convencer os trabalhadores de que a única saída para a crise é cortar direitos
e mexer nas regras da aposentadoria. A Reforma da Previdência encabeça a lista
de ataques propostos no governo Dilma (PT) e acelerados no governo inteirinho de
Michel Temer (PMDB). Além de aumentar a idade para a aposentadoria, o pacote de
maldades prevê ainda a liberação total da terceirização, privatização das
estatais e de desvinculação de receitas obrigatórias pra saúde e educação.
A única forma de impedir todos os
ataques é preparar uma grande greve geral que mostre a força dos trabalhadores
e paralise fábricas, escolas, o transporte e demais locais de trabalho. Os
trabalhadores franceses dão exemplo de que a resistência deve ser feita com pressão e
atos nas ruas, com total independência frente aos governos. Desde o início do
ano, já foram realizadas quatro greves gerais na França contra a proposta de reforma trabalhista.
União dos trabalhadores para enfrentar os ataques
A panfletagem faz parte de uma
mobilização conjunta construída com outros 10 sindicatos e organizações de luta
aprovada no dia 17 de junho. A primeira ação em comum foi a produção que
explica as ameaças e aponta a greve geral como única forma de impedir que os
trabalhadores paguem o “pato” de uma crise que não fomos nós que causamos.
Além da distribuição do material
nas diversas categorias, também serão realizadas panfletagens em terminais de ônibus.
Conheça os sindicatos e movimentos que estão junto na construção da luta contra a retirada de direitos:
– Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde do Paraná (Sindsaúde-PR)
– Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR)
– Sindicato dos Servidores de Araucária (SIFAR)
– Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São José dos Pinhais (Sinsep)
– Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições
Federais de Ensino Superior no Estado do Paraná (Sinditest)
– Coletivo Outros Outubros Virão
– Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (Sismmar)
– Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Municipais de Curitiba (Afisc-Sindical)
– Sindicato dos Servidores e Trabalhadores de Rio Branco do Sul e Itaperuçu (Sintraserv)
– Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica
e Profissional – Seção Sindical IFPR/CMC (Sinasefe – IFPR/CMC)
