Veja como foi a mobilização nas unidades nos dias 8, 9 e 10 de junho

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
joselarmatine

Entre os dias 8 e 10 de junho, o magistério de Curitiba foi à luta e mobilizou
os locais de trabalho para manifestar todo o repúdio da nossa categoria as
medidas que buscam retirar direitos dos trabalhadores.

Com fotos e cartazes, cobramos do prefeito Gustavo Fruet medidas em relação ao
atraso de seis meses no pagamento do crescimento vertical, a falta de professores
e inspetores nas escolas, o fechamento de turmas e a superlotação das salas nas
unidades da rede. Ao mesmo tempo, nos unimos a luta geral da classe
trabalhadora contra as ameaças que colocam em risco direitos duramente
conquistados.

A mobilização dos dias 8, 9 e 10 de junho, aprovada na
assembleia do dia 24 de maio, é só o pontapé inicial da luta contra os ataques
aos direitos dos trabalhadores. Além de construir as lutas do magistério
municipal, devemos também nos dedicar à construção de uma unidade na ação com
os demais trabalhadores para barrar esses ataques.

Para a semana dos dias 27 a 30 de junho, realizaremos panfletagem nos locais de trabalho, em unidade de ação com trabalhadores de outras categorias e movimentos. A atividade foi aprovada na reunião do Conselho de Representantes do dia 7 de junho.

Mobilização para frear ataques aos direitos dos trabalhadores!

Entre os principais ataques está
a proposta de Reforma da Previdência que pretende aumentar a idade mínima para
a aposentadoria. Ao contrário do que diz a propaganda do governo, a Previdência
Social arrecada mais do que gasta desde 2006. O suposto déficit anunciado, na
verdade, deve-se à utilização desses recursos para pagar outras despesas do
governo federal. Segundo estudo realizado pela Associação dos Auditores Fiscais
da Receita Federal (Anfip), o superávit chegou a R$ 54 bilhões em 2014.

Outro ataque é a Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) 87/2015, de autoria da presidenta Dilma Rousseff,
que prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU) até 2023 e amplia de
20% para 30% o percentual a ser desvinculado. A proposta foi aprovada na Câmara
dos Deputados na última quarta-feira (8) e agora segue para tramitação no
Senado. Com a medida, que foi acelerada no governo interino de Michel Temer
(PMDB), 30% dos recursos destinados à previdência, assistência e saúde poderão
ser usados para outros fins.

Em Curitiba, também enfrentamos
ataques da Prefeitura que buscam transferir a conta da crise para os
trabalhadores do município. Gustavo Fruet quer arrastar com cinco anos a dívida
de quase R$ 300 milhões com o IPMC, quer reduzir os repasses do ICS, atrasou o
pagamento do crescimento vertical e suspendeu contratações.

Posts Relacionados