Entre os principais ataques está a proposta de Reforma da Previdência que pretende aumentar a idade mínima para a aposentadoria.Tentam convencer as trabalhadoras e
trabalhadores de que o sistema previdenciário é deficitário. Entretanto, estudo realizado pela Associação dos Auditores Fiscais da
Receita Federal (Anfip) prova que a Previdência Social arrecada mais do que
gasta desde 2006. O suposto déficit anunciado, na verdade, deve-se à utilização
desses recursos para pagar outras despesas do governo federal. Em 2014, último
ano analisado pelo estudo, o superávit chegou a R$ 54 bilhões.
Outro ataque que deve ser votado hoje na Câmara dos Deputados é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 87/2015, de autoria da presidenta Dilma Rousseff, que prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU) até 2023 e amplia de 20% para 30% o percentual a ser desvinculado. Com a medida, que foi acelerada no governo interino de Michel Temer (PMDB), 30% dos recursos destinados à
previdência, assistência e saúde poderão ser usados para outros fins.
O governo federal admite que parte dos recursos será destinada anualmente ao
superávit primário, ou seja, a reserva de recursos para o pagamento de
uma questionável dívida pública.
Em Curitiba, também enfrentamos ataques da Prefeitura que
buscam transferir a conta da crise para os trabalhadores do município. Gustavo Fruet quer arrastar com cinco anos a
dívida de quase R$ 300 milhões com o IPMC, quer reduzir os repasses do ICS, atrasou
o pagamento do crescimento vertical e suspendeu contratações.
Diante desse cenário, é preciso organizar nossa luta por direitos a partir dos locais de trabalho.Além de construir as lutas do magistério municipal,
devemos também nos dedicar à construção de uma unidade na ação com os demais
trabalhadores para barrar esses ataques.
Campanha de mobilização em defesa dos direitos sociais: Previdência, Educação e Saúde
8, 9 e 10 de junho – Foto nos locais de trabalho, com a camiseta da Campanha de Lutas e cartazes;
Até 10 de junho – Reunião com outros sindicatos, organizações e movimentos sociais para organizar campanha e produzir panfleto para a comunidade trabalhadora;
10 de junho – Participação da direção do SISMMAC no ato , com material crítico sobre os caminhos necessários para a construção da greve geral;
27 a 30 de junho – Panfletagem nos locais de trabalho, em unidade de ação com trabalhadores de outras categorias e movimentos.
Confira abaixo a a análise de conjuntura apresentada pela direção do SISMMAC no CR: