Sindicatos cobram audiência pública para debater dívida com o IPMC

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A luta contra ameaça de rombo no Instituto
de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC) marcou presença
na Câmara Municipal nesta sexta-feira (3). Os quatro sindicatos que
representaram os servidores municipais de Curitiba protocolaram um documento para
todos os vereadores com a análise do projeto de lei que busca parcelar em 60
vezes a dívida da Prefeitura com o IPMC.

#@vej3@#Desde agosto de 2015, a
Prefeitura não paga os aportes previstos na Lei 12.821/2008. São pelo menos
nove meses de inadimplência. Ao invés de pagar a dívida gerada em sua gestão,
Gustavo Fruet quer arrastar a conta pelos próximos cinco anos.O valor, segundo cálculo dos sindicatos, já ultrapassa R$ 300 milhões.

O parcelamento,
nos moldes propostos pela administração, afetaria o orçamento das duas próximas
administrações municipais. Os sindicatos cobram que o pagamento seja feito à
vista ou ao menos garanta quitação total da dívida até o final do mandato
Fruet.

Para piorar, a Prefeitura quer
que o projeto tramite em regime de urgência, sem debate com os servidores. A
proposta enviada à Câmara sequer menciona o valor total da dívida, nem cita
todos os custos que o parcelamento em 60 vezes gerará em juros e correções.

O documento protocolado pelos
sindicatos para todos os vereadores cobra que a discussão seja feita sem presa
e que o projeto não tramite em regime de urgência. Também aponta outros pontos
problemáticos da proposta e reivindica a realização de uma audiência pública
com os vereadores antes da votação do projeto.

Os sindicatos se reuniram com primeiro
secretário da Câmara Municipal, Pedro Paulo (PDT), que recebeu o ofício em nome
do presidente Ailton Araújo (PSC).

Nossa mobilização será intensa para impedir que o projeto seja aprovado
com trotaraço! Por enquanto, a proposta tramita em regime de urgência
solicitado pela Prefeitura, que prevê prazo máximo de 45 dias para a votação.
Entretanto, a tramitação pode ser acelerada para apenas três dias se os vereadores aprovarem urgência pela Câmara Municipal.

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